Menina de 8 morre em Tangará e sintomas indicam hantavirose
Segundo a superintendente da Vigilância de Saúde do Estado (Visa), Silvana Krüguer, a equipe enviada para a cidade ontem de manhã constatou que a vítima se expôs ao vírus ao brincar em um paiol da propriedade em que morava. O hantavírus é transmitido pela urina, fezes e saliva de ratos silvestres e leva à morte em 50% dos casos. Desde janeiro, a Vigilância Sanitária do Estado registrou 14 casos confirmados e há 13 suspeitos.
A superintendente disse que, apesar de a garota ter morrido com os sintomas da doença, que inclui dor nas costas, febre e dificuldade respiratória, a confirmação depende de exame laboratorial feito no Evandro Chagas, no Pará. Segundo Silvana, um trabalho para prevenir o contato com os roedores está sendo relizado com produtores e população rural. Molhar o local antes de ser varrido para evitar poeira, usar máscara durante a limpeza de galpões e manter bem fechados os locais que armazenam grãos para não alimentar os roedores.
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