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Numa manifestação ontem à noite, em Gaza, diante do Parlamento, cerca de 2 mil palestinos protestaram contra o Papa Bento XVI, a quem acusaram de "lançar uma nova cruzada contra os muçulmanos".
Horas antes, o primeiro-ministro palestino, Ismail Haniyeh, havia feito uma dura crítica ao Papa por suas declarações do dia 12, nas quais disse que em Maomé só se viam "coisas más e desumanas".
Depois das tradicionais orações da sexta-feira nas mesquitas, Haniyeh afirmou que o pontífice "ofendeu todos os muçulmanos".
"Expressaremos a indignação palestina diante de comentários que ofendem o Islã e os muçulmanos", disse o primeiro-ministro a um grupo de jornalistas.
Antes dele, o porta-voz do movimento Fatah na Cisjordânia, Fahmi az-Zaarir, condenou o discurso do Papa ao dizer que "não reflete a tolerância pregada pelo mensageiro palestino da cristandade, Jesus Cristo".
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