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UE apóia formação de novo Governo de união palestino
A União Européia (UE) apoiou hoje a iniciativa do presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, de criar um Governo de união nacional, e afirmou que é uma "oportunidade" para retomar o processo de paz no Oriente Médio e "romper o bloqueio" imposto após a chegada ao poder do grupo radical Hamas.
"Agora temos um novo Governo palestino. Acho que devemos aproveitar esta nova situação para retomar o processo de paz", disse o ministro de Assuntos Exteriores da Finlândia, Erkki Tuomioja, cujo país ocupa a Presidência rotativa da UE.
Após uma reunião de ministros de Exteriores da UE, realizada em Bruxelas, Tuomioja declarou que o acordo (na Palestina) é "uma importante luz de esperança" e "permitirá romper o bloqueio existente desde as eleições palestinas de janeiro".
No entanto, os ministros da UE ressaltaram que antes de poder retomar a ajuda e os contatos diretos com a ANP será necessário "conhecer o programa" e a composição do novo Governo, que substituirá ao do Hamas.
O alto representante da UE para a Política Externa e Segurança Comum, Javier Solana, disse que o novo Governo deve "deixar a comunidade internacional confortável".
A UE interrompeu todo o contato e ajuda direta à ANP em março, após a vitória nas eleições do Hamas, devido à recusa deste movimento em reconhecer Israel, renunciar à violência e aceitar os acordos de paz previamente estabelecidos.
Os ministros disseram hoje confiar que o programa político do novo Governo "reflita" os princípios defendidos pelo Quarteto de Madrid - EUA, Rússia, a ONU e UE -, para a rápida retomada das relações.
A UE convidou Abbas para uma reunião, a ser realizada na próxima semana, em Nova York, à margem da Assembléia Geral da ONU.
"É uma oportunidade que nem a UE nem a comunidade internacional podem desperdiçar", disse o ministro de Assuntos Exteriores da Espanha, Miguel Ángel Moratinos.
Segundo Moratinos, a iniciativa de Abbas foi acolhida "de maneira positiva" pela UE. "Este é o início de uma nova esperança para Palestina, após meses de estagnação", disse o presidente.
Segundo a comissária de Relações Exteriores da UE, se o programa do novo Governo "refletir" os três princípios exigidos pela comunidade internacional, a UE estará pronta para retomar suas relações com a ANP.
"Queremos ser firmes nos princípios, mas flexíveis na forma", declarou a comissária européia de Relações Exteriores, Benita Ferrero-Waldner, em entrevista coletiva.
Os ministros também acolheram hoje com satisfação as perspectivas de uma próxima reunião entre Abbas e o primeiro-ministro de Israel, Ehud Olmert.
A comissária pediu hoje aos países-membro da UE e outros países, incluindo os árabes, que proporcionem novos fundos para o mecanismo temporário internacional de ajuda aos palestinos.
"Nós já não temos dinheiro", afirmou, acrescentando que o orçamento comunitário outorgou ajudas no valor de 330 milhões de euros aos palestinos este ano.
"Agora temos um novo Governo palestino. Acho que devemos aproveitar esta nova situação para retomar o processo de paz", disse o ministro de Assuntos Exteriores da Finlândia, Erkki Tuomioja, cujo país ocupa a Presidência rotativa da UE.
Após uma reunião de ministros de Exteriores da UE, realizada em Bruxelas, Tuomioja declarou que o acordo (na Palestina) é "uma importante luz de esperança" e "permitirá romper o bloqueio existente desde as eleições palestinas de janeiro".
No entanto, os ministros da UE ressaltaram que antes de poder retomar a ajuda e os contatos diretos com a ANP será necessário "conhecer o programa" e a composição do novo Governo, que substituirá ao do Hamas.
O alto representante da UE para a Política Externa e Segurança Comum, Javier Solana, disse que o novo Governo deve "deixar a comunidade internacional confortável".
A UE interrompeu todo o contato e ajuda direta à ANP em março, após a vitória nas eleições do Hamas, devido à recusa deste movimento em reconhecer Israel, renunciar à violência e aceitar os acordos de paz previamente estabelecidos.
Os ministros disseram hoje confiar que o programa político do novo Governo "reflita" os princípios defendidos pelo Quarteto de Madrid - EUA, Rússia, a ONU e UE -, para a rápida retomada das relações.
A UE convidou Abbas para uma reunião, a ser realizada na próxima semana, em Nova York, à margem da Assembléia Geral da ONU.
"É uma oportunidade que nem a UE nem a comunidade internacional podem desperdiçar", disse o ministro de Assuntos Exteriores da Espanha, Miguel Ángel Moratinos.
Segundo Moratinos, a iniciativa de Abbas foi acolhida "de maneira positiva" pela UE. "Este é o início de uma nova esperança para Palestina, após meses de estagnação", disse o presidente.
Segundo a comissária de Relações Exteriores da UE, se o programa do novo Governo "refletir" os três princípios exigidos pela comunidade internacional, a UE estará pronta para retomar suas relações com a ANP.
"Queremos ser firmes nos princípios, mas flexíveis na forma", declarou a comissária européia de Relações Exteriores, Benita Ferrero-Waldner, em entrevista coletiva.
Os ministros também acolheram hoje com satisfação as perspectivas de uma próxima reunião entre Abbas e o primeiro-ministro de Israel, Ehud Olmert.
A comissária pediu hoje aos países-membro da UE e outros países, incluindo os árabes, que proporcionem novos fundos para o mecanismo temporário internacional de ajuda aos palestinos.
"Nós já não temos dinheiro", afirmou, acrescentando que o orçamento comunitário outorgou ajudas no valor de 330 milhões de euros aos palestinos este ano.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/275640/visualizar/
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