Repórter News - reporternews.com.br
Revista traz denúncias de envolvimento de Serra com sanguessugas
Documentos que teriam sido entregues pelos empresários Darci Vedoin e seu filho Luiz Antônio aos responsáveis pela investigação do escândalo dos sanguessugas envolveriam o candidato do PSDB ao governo de São Paulo, José Serra, no esquema de compras superfaturadas de ambulâncias, segundo a revista IstoÉ.
Reportagem da edição que chega às bancas neste final de semana diz que a revista teve acesso exclusivo aos documentos, entregues à Justiça, ao Ministério Público e à CPI dos Sanguessugas. Eles conteriam indícios suficientes para "incluir nas investigações" sobre o escândalo "a efetiva participação dos ex-ministros da Saúde José Serra e Barjas Negri".
Os papéis incluiriam emendas feitas no Orçamento da União para atender aos interesses da Planam e extratos bancários com dezenas de depósitos feitos pelo grupo a pessoas físicas e jurídicas até agora não mencionadas no escândalo.
Os donos da Planam disseram à revista que começaram a distribuição de propinas a parlamentares que aprovassem emendas para a compra de ambulâncias em 1998, quando Serra assumiu o Ministério da Saúde.
"Na época deles o nosso negócio era bem mais fácil. O dinheiro saía bem mais rápido. Foi quando mais crescemos", disse Darci Vedoin à Isto É.
Segundo a revista, das 891 ambulâncias comercializadas pela Planam entre 2000 e 2004, 681, ou 70 por cento do total, tiveram verbas liberadas dentro do período de gestão de Serra e Barjas.
O economista Barjas Negri, atual prefeito de Piracicaba, foi secretário-executivo da Saúde na gestão de Serra e assumiu a pasta em 2002, quando o ex-ministro deixou o cargo para disputar a Presidência naquele ano.
"A bancada do PSDB conseguia aprovar tudo e, no ministério, o dinheiro era rapidamente liberado, inclusive com a ajuda de Barjas", acrescentou Luiz Antonio.
O escândalo veio à tona em maio, após investigações da Polícia Federal. As denúncias envolvem mais de 70 parlamentares, entre eles três senadores. Os Vedoin, que passaram 80 dias na prisão, fecharam um acordo com a Justiça Federal para que pudessem desfrutar dos benefícios da delação premiada, entre eles a liberdade.
"A entrega desses documentos mostra que estamos cumprindo nosso acordo de dizer e provar tudo o que sabemos", disse Luiz Antônio à IstoÉ. Segundo a revista, os Vedoin temem que manobras políticas possam fazer com que percam os benefícios da delação premiada e tenham de voltar à prisão.
Reportagem da edição que chega às bancas neste final de semana diz que a revista teve acesso exclusivo aos documentos, entregues à Justiça, ao Ministério Público e à CPI dos Sanguessugas. Eles conteriam indícios suficientes para "incluir nas investigações" sobre o escândalo "a efetiva participação dos ex-ministros da Saúde José Serra e Barjas Negri".
Os papéis incluiriam emendas feitas no Orçamento da União para atender aos interesses da Planam e extratos bancários com dezenas de depósitos feitos pelo grupo a pessoas físicas e jurídicas até agora não mencionadas no escândalo.
Os donos da Planam disseram à revista que começaram a distribuição de propinas a parlamentares que aprovassem emendas para a compra de ambulâncias em 1998, quando Serra assumiu o Ministério da Saúde.
"Na época deles o nosso negócio era bem mais fácil. O dinheiro saía bem mais rápido. Foi quando mais crescemos", disse Darci Vedoin à Isto É.
Segundo a revista, das 891 ambulâncias comercializadas pela Planam entre 2000 e 2004, 681, ou 70 por cento do total, tiveram verbas liberadas dentro do período de gestão de Serra e Barjas.
O economista Barjas Negri, atual prefeito de Piracicaba, foi secretário-executivo da Saúde na gestão de Serra e assumiu a pasta em 2002, quando o ex-ministro deixou o cargo para disputar a Presidência naquele ano.
"A bancada do PSDB conseguia aprovar tudo e, no ministério, o dinheiro era rapidamente liberado, inclusive com a ajuda de Barjas", acrescentou Luiz Antonio.
O escândalo veio à tona em maio, após investigações da Polícia Federal. As denúncias envolvem mais de 70 parlamentares, entre eles três senadores. Os Vedoin, que passaram 80 dias na prisão, fecharam um acordo com a Justiça Federal para que pudessem desfrutar dos benefícios da delação premiada, entre eles a liberdade.
"A entrega desses documentos mostra que estamos cumprindo nosso acordo de dizer e provar tudo o que sabemos", disse Luiz Antônio à IstoÉ. Segundo a revista, os Vedoin temem que manobras políticas possam fazer com que percam os benefícios da delação premiada e tenham de voltar à prisão.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/275658/visualizar/
Comentários