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Funai discute novamente obras da PCH em Mato Grosso
Os índios do Parque Xingu e Xavantes tentam impedir o reinício das obras da Pequena Central Hidrelétrica (PCH) Paranatingá II, em Mato Grosso. A obra no município de Campinópolis, há 100 quilômetros do Parque Xingu e a 30 quilômetros de Parabubura (Xavantes), quase concluída, foi paralisada em abril deste ano por decisão judicial.
Apesar da PCH estar fora de terras indígenas, existe a preocupação com os rios Culuene, um dos principais formadores do rio Xingú e a principal fonte alimentar dos índios. Segundo Pirakumã Yawalapiti, líder do Alto Xingu, "eles estão dizendo que a hidrelétrica não vai poluir o rio, mas os motores usam lubrificantes. Pode não poluir agora, mas vai prejudicar os nossos netos e bisnetos", concluiu. Os líderes das etnias dizem também que existe a preocupação com a questão ambiental.
A direção da Funai seguiu para a área na terça-feira para discutir, entre outros assuntos, o assunto que já dura um ano.
Uma das questões levantadas pelas autoridades de Mato Grosso é que o licenciamento foi dado pela Fundação Estadual do Meio Ambiente de Mato Grosso (Fema) e, dessa forma, a Funai e o Ministério Público Federal aguardam uma decisão da Justiça já que, a autorização para a construção é de responsabilidade do Instituto Nacional de Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama) e não de um órgão estadual.
Apesar da PCH estar fora de terras indígenas, existe a preocupação com os rios Culuene, um dos principais formadores do rio Xingú e a principal fonte alimentar dos índios. Segundo Pirakumã Yawalapiti, líder do Alto Xingu, "eles estão dizendo que a hidrelétrica não vai poluir o rio, mas os motores usam lubrificantes. Pode não poluir agora, mas vai prejudicar os nossos netos e bisnetos", concluiu. Os líderes das etnias dizem também que existe a preocupação com a questão ambiental.
A direção da Funai seguiu para a área na terça-feira para discutir, entre outros assuntos, o assunto que já dura um ano.
Uma das questões levantadas pelas autoridades de Mato Grosso é que o licenciamento foi dado pela Fundação Estadual do Meio Ambiente de Mato Grosso (Fema) e, dessa forma, a Funai e o Ministério Público Federal aguardam uma decisão da Justiça já que, a autorização para a construção é de responsabilidade do Instituto Nacional de Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama) e não de um órgão estadual.
Fonte:
24HorasNews
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/275717/visualizar/
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