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Morre em Florença a escritora Oriana Fallaci
A escritora italiana Oriana Fallaci morreu ontem à noite num hospital da cidade de Florença, informou hoje a agência "Ansa".
Fallaci, de 77 anos, sofria de câncer há vários anos.
O enterro de Fallaci, conforme ela mesma pediu, será estritamente íntimo, segundo seus parentes.
A jornalista tinha sido internada numa clínica de Florença, devido ao agravamento de sua doença. Ela estava acompanhada de sua irmã, Paola, e de um sobrinho.
Poucos sabiam que Fallaci tinha retornado dos Estados Unidos, onde vivia, disse a imprensa local.
Fallaci ficou famosa por suas entrevistas com líderes de todo o mundo, especialmente de países árabes. Os livros "A raiva e o orgulho" (2002) e "A força da razão" (2004) provocaram uma enorme polêmica por suas alegações contra o fundamentalismo e o Islã.
Em "A força da razão", a jornalista criticava "as intenções secretas do Islã" e dedicava capítulos a questões como os perigos do pacifismo, o direito de voto dos estrangeiros, o massacre de soldados italianos em Nassiriya e o Cristianismo.
Fallaci lançou em agosto de 2004 um livro, intitulado "Oriana Fallaci entrevista Oriana Fallaci", no qual analisava o "câncer moral que devora o Ocidente" e a sua própria doença. Ela escreveu que esperava a morte e que tinha "pouco tempo para viver e muitas coisas ainda para contar".
A jornalista garantia que não tinha medo da morte e sentia apenas "uma espécie de melancolia". "Não quero morrer, porque a vida é bela, mesmo quando é feia", disse.
O enterro de Fallaci, conforme ela mesma pediu, será estritamente íntimo, segundo seus parentes.
A jornalista tinha sido internada numa clínica de Florença, devido ao agravamento de sua doença. Ela estava acompanhada de sua irmã, Paola, e de um sobrinho.
Poucos sabiam que Fallaci tinha retornado dos Estados Unidos, onde vivia, disse a imprensa local.
Fallaci ficou famosa por suas entrevistas com líderes de todo o mundo, especialmente de países árabes. Os livros "A raiva e o orgulho" (2002) e "A força da razão" (2004) provocaram uma enorme polêmica por suas alegações contra o fundamentalismo e o Islã.
Em "A força da razão", a jornalista criticava "as intenções secretas do Islã" e dedicava capítulos a questões como os perigos do pacifismo, o direito de voto dos estrangeiros, o massacre de soldados italianos em Nassiriya e o Cristianismo.
Fallaci lançou em agosto de 2004 um livro, intitulado "Oriana Fallaci entrevista Oriana Fallaci", no qual analisava o "câncer moral que devora o Ocidente" e a sua própria doença. Ela escreveu que esperava a morte e que tinha "pouco tempo para viver e muitas coisas ainda para contar".
A jornalista garantia que não tinha medo da morte e sentia apenas "uma espécie de melancolia". "Não quero morrer, porque a vida é bela, mesmo quando é feia", disse.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/275794/visualizar/
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