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Internacional
Sexta - 15 de Setembro de 2006 às 03:18

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A escolha da agência estatal de notícias, "Xinhua", como censora das informações publicadas na China pelas agências estrangeiras é uma "regra provisória" e "não levará a um monopólio", garantiu um funcionário do Governo chinês, citado hoje pela imprensa local.

"Departamentos relevantes do Governo vão supervisionar a atividade e a ''Xinhua'' não se tornará um monopólio", afirmou Liu Binjie, subdiretor do Escritório Estatal de Imprensa e Publicações, segundo publica hoje a agência estatal.

Durante um período cuja extensão não foi anunciada, a "Xinhua" receberá do Governo "a autoridade para controlar as agências estrangeiras na China", uma função que depois será desempenhada por um departamento governamental.

No seu processo de abertura e construção de uma economia de mercado, a China "precisa de tempo" para melhorar seu sistema legal geral, segundo Liu. Ele argumentou que serão necessárias algumas medidas administrativas para reforçar a gestão em determinadas áreas.

"O Governo chinês garantirá os direitos e a liberdade das atividades jornalísticas da imprensa estrangeira na China. Esta política não mudou", insistiu.

A "Xinhua" publicou no domingo uma norma, de efeito imediato, exigindo que as informações das agências de notícias estrangeiras divulgadas na China passem pelo seu controle.

Segundo o novo regulamento, os conteúdos que "prejudiquem a união nacional da China, sua soberania e sua integridade territorial" serão proibidos, assim como os que arriscarem "a segurança nacional, a reputação e os interesses" do país.

Os protestos da União Européia e dos Estados Unidos contra a iniciativa não atrapalharam a visita à Europa do primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, que assinou importantes acordos comerciais na Finlândia, Reino Unido e Alemanha.





Fonte: EFE

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