Colíder busca investimentos para fomentar economia

Colíder, MT – O Município de Colíder (650 km ao Norte de Cuiabá) aposta na verticalização e diversificação da produção para atrair novos investimentos. Pólo da produção de couro – e com um rebanho de 500 mil cabeças de gado -, a região acredita no turismo, na pecuária e outras atividades econômicas para gerar mais empregos e renda.

De Colíder para o mundo, a indústria do couro está agregando valor ao produto produzido no Curtume Quatro Marcos, que produz quatro mil peças de courodia. O produto produzido na região é exportado para os Estados Unidos, Japão, Portugal, Índia, Espanha, Coréia do Sul e Paraguai, entre outros países.

Nesta quarta-feira (13.09), os secretários Clóves Vettorato (Desenvolvimento Rural), Luiz Henrique Daldegan (adjunto de Meio Ambiente), o presidente da Empaer, Aréssio Paquer, e o prefeito do Município, Celso Banazeski (PTB), visitaram o empreendimento que tem 14 mil metros quadrados de área construída e emprega 300 pessoas.

Um dos motivos da escolha de Colíder para implantar o curtume é que na região são registrados baixos índices de vermes e carrapatos em suas pastagens. Com amplas instalações e processo automatizado, o Quatro Marcos produz o wet blue, o couro curtido, a camurça, as napas e o couro semi acabado, confeccionado em diversas cores e texturas. “O curtume está em evolução e somos os únicos a fazer esse tipo de couro”, explicou o diretor Claudemir Grigoletto.

Durante a visita, os secretários reiteraram apóio ao fomento da cadeia do couro com a diversificação da produção com o incentivo do Município. É o caso, por exemplo, do Grupo de Artesão Tuiuiú Brasil que, recebe, por semana, 100 quilos de retalhos de couro. Criado há um ano, o grupo já conta com 29 pessoas que fabricam lindas bolsas e cintos. “A intenção nossa é desenvolver essa cadeia e de todas as indústrias do segmento”, disse Celso Banazeski.

A produção do núcleo de artesão é comercializada em todos os shoppings de Cuiabá, Rondônia, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Rio Grande do Sul. “Com o apoio da prefeitura está criando uma alternativa de renda. E agora queremos crescer mais”, disse o presidente da associação, José Moraes.