R$ 84 mi não circularam
Com perdas acumuladas, que em um único mês chegam a 20%, como no caso do óleo diesel, o setor que se define “em crise”, diz que vive o reflexo das baixas do setor agrícola, que há dois anos acumula prejuízos e não consegue se recuperar. A demanda pelo óleo diesel contabiliza baixa de cerca de 70%, comparando os volumes em litros comercializados de janeiro a junho deste ano, com igual período de 2005. “E a queda é vista também no álcool e na gasolina. Não há dúvidas de que o setor de combustíveis passa por uma das suas maiores crises no Estado”, afirma o presidente Fernando Chaparro.
Para Chaparro, a queda no volume comercializado em óleo diesel, principal combustível do agronegócio, contabiliza menos R$ 72 milhões em ICMS, até o momento. Na gasolina as perdas mensais que oscilam entre 7% e até 9%, totalizam de janeiro a julho menos R$ 12 milhões ao Tesouro Nacional. No álcool -- que da alta de 54% em janeiro passa a uma queda de 5,1% em julho -- são menos R$ 900 mil em ICMS. “Indo um pouco mais longe, as perdas com o diesel renderam também menos R$ 20 milhões ao Fethab”, exclama Chaparro.
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