Mãe diz que há "complô de culpados" contra Carla
"Os verdadeiros culpados estão colocando a culpa na minha filha. Existe um complô contra ela formado por pessoas que precisam se explicar à polícia", afirmou Liliana ao jornal Folha de S.Paulo. As pessoas a quem se referiu são dois dos principais assessores de Ubiratan Guimarães, que era deputado estadual pelo PTB em São Paulo e disputava a reeleição: o chefe de gabinete do deputado, Eduardo Anastasi, e o assessor parlamentar e coronel da reserva da PM Gérson Vitória.
"O Eduardo iria ser mandado embora, só estava preocupado com a reforma do apartamento e com a farmácia que iria construir. O coronel já tinha falado para a Carla que mandaria ele embora", disse a mãe de Carla, para acrescentar que Vitória também seria mandado embora, porque Ubiratan "brigava muito" com ele.
Vitório e Anastasi rebateram as acusações dizendo que Liliana, na verdade, quer desviar o foco das investigações.
Para Liliana, a filha "seria a última pessoa interessada no assassinato". Ela lembrou que, devido à morte de Ubiratan, Carla acabou sendo exonerada do cargo de secretária parlamentar do coronel, cujo salário mensal era superior a R$ 5 mil.
Roupas lavadas antes de perícia Questionada sobre o motivo de peças de roupa da filha usadas no dia do crime terem sido lavadas antes de ser entregues à perícia, Liliana repondeu que ela e Carla têm "hábitos higiênicos" em casa.
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