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Nacional
Quinta - 14 de Setembro de 2006 às 06:00

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A advogada criminalista Liliana Prinzivalli, mãe da também avogada Carla Cepollina, namorada do coronel Ubiratan Guimarães, afirmou ontem que há "um complô de culpados" contra sua filha, última pessoa vista saindo do apartamento de Ubiratan, na capital paulista, onde seu corpo foi encontrado no último domingo. Carla é investigada no caso e, segundo a polícia, "ainda" é considerada testemunha.

"Os verdadeiros culpados estão colocando a culpa na minha filha. Existe um complô contra ela formado por pessoas que precisam se explicar à polícia", afirmou Liliana ao jornal Folha de S.Paulo. As pessoas a quem se referiu são dois dos principais assessores de Ubiratan Guimarães, que era deputado estadual pelo PTB em São Paulo e disputava a reeleição: o chefe de gabinete do deputado, Eduardo Anastasi, e o assessor parlamentar e coronel da reserva da PM Gérson Vitória.

"O Eduardo iria ser mandado embora, só estava preocupado com a reforma do apartamento e com a farmácia que iria construir. O coronel já tinha falado para a Carla que mandaria ele embora", disse a mãe de Carla, para acrescentar que Vitória também seria mandado embora, porque Ubiratan "brigava muito" com ele.

Vitório e Anastasi rebateram as acusações dizendo que Liliana, na verdade, quer desviar o foco das investigações.

Para Liliana, a filha "seria a última pessoa interessada no assassinato". Ela lembrou que, devido à morte de Ubiratan, Carla acabou sendo exonerada do cargo de secretária parlamentar do coronel, cujo salário mensal era superior a R$ 5 mil.

Roupas lavadas antes de perícia Questionada sobre o motivo de peças de roupa da filha usadas no dia do crime terem sido lavadas antes de ser entregues à perícia, Liliana repondeu que ela e Carla têm "hábitos higiênicos" em casa.





Fonte: Terra

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