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Nacional
Quinta - 14 de Setembro de 2006 às 05:19

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Embora a polícia tenha declarado ontem que possui provas suficientes para incriminar o assassino do coronel Ubiratan Guimarães, morto no último sábado, em seu apartamento na capital paulista, nenhum material recolhido pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) na cena da morte teria chegado ao Instituto de Criminalística (IC) da Polícia Técnico-Científica para a realização de perícia.

De acordo com o jornal O Estado de S.Paulo, evidências como a bala extraída do corpo e uma toalha manchada de sangue, recolhida no apartamento de Ubiratan, bem como as roupas usadas pela namorada dele, Carla Cepollina, ainda não tinham chegado às mãos de peritos do IC no início da noite de ontem.

Entrevistado, o delegado Armando de Oliveira Costa Filho, responsável pelo caso, afirmou que o material não tinha ainda sido enviado para perícia porque algumas peças teriam de ser reconhecidas por familiares do militar, que comandou o massacre do Carandiru e era deputado estadual pelo PTB paulista, candidato à reeleição.

Um especialista disse ao Estado que, apesar da demora, os exames poderão ser realizados com sucesso, desde que a polícia não exceda o prazo de aproximadamente oito dias. Porém alertou que, no caso da toalha, possivelmente guardada dentro de um saco plástico, há o risco de a prova se perder caso o material venha a mofar.





Fonte: Terra

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