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Internacional
Quinta - 14 de Setembro de 2006 às 03:25

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A ministra de Relações Exteriores de Israel, Tzipi Livni, declarou hoje à rádio pública que, apesar de aceitar a formação de um Governo de união nacional palestino, o Hamas "não tem intenções de satisfazer às exigências da comunidade internacional para ser aceito".

A impressão, anterior à formação do novo Governo palestino, é compartilhada pelo Governo dos Estados Unidos, disse Livni à emissora. Em Washington, ela conversou ontem com o presidente George W. Bush e com a secretária de Estado Condoleezza Rice.

Fontes próximas à Autoridade Nacional Palestina (ANP) na Cidade de Gaza informaram que hoje o presidente Mahmoud Abbas deve chegar para negociar a distribuição de ministérios entre os representantes da futura coalizão entre o Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) e seus rivais do movimento nacionalista Fatah.

"Os palestinos não podem esperar que a comunidade internacional reconheça seu Governo de união nacional se ele não condenar o terrorismo e não reconhecer o direito de Israel existir", afirmou.

O conselheiro político do primeiro-ministro palestino Ismail Haniyeh, Ahmed Yousef, declarou que o novo Governo respeitará os acordos assinados pela Organização para a Libertação da Palestina (OLP), controlada pelo Fatah, "se não forem contra os interesses do povo palestino".

Em declarações ao jornal árabe "As-Shark al-Ausat", Yousef disse que representantes da União Européia (UE) prometeram cooperar com o Governo de unidade entre Hamas e Fatah, para levantar o embargo financeiro imposto pelo Quarteto de Madri, do qual fazem parte também EUA, Rússia e a ONU.

Os ministros de Relações Exteriores da UE vão discutir o caso amanhã, em Bruxelas, disse o chefe da diplomacia espanhola, Miguel Ángel Moratinos.





Fonte: EFE

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