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Internacional
Quinta - 14 de Setembro de 2006 às 02:45

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Hussein Dzhelil, um cidadão de origem chinesa e nacionalidade canadense, acusado de atividades separatistas, foi condenado a 15 anos de prisão e se encontra numa prisão de Urumqui, capital da região de Xinjian, no noroeste da China, segundo informou hoje a organização Anistia Internacional (AI).

Os parentes de Dzhelil tinham sido informados de que o ativista, de etnia uigur, foragido da China em meados dos 90 e detido no Uzbequistão em março, seria executado. A notícia, porém, foi negada posteriormente pelo Ministério de Relações Exteriores chinês.

As autoridades chinesas se negam a reconhecer a nacionalidade canadense de Dzhelil, considerado refugiado político pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur).

A AI denuncia que Dzhelil pode estar sendo torturado e que muitos ativistas de Xinjiang, região habitada por várias minorias étnicas de religião muçulmana, são detidos na China e julgados sem direito a defesa e a portas fechadas. Já houve várias execuções, diz a entidade.

A organização Chinese Human Rights Defenders (CRD) informou hoje que o ativista Guo Qizhen está sendo julgado pela acusação de "sedição para derrubar o Estado" num tribunal de Changzhou, na província de Hebei (norte).

Guo, cujo estado de saúde se deteriorou desde que foi detido, em maio, denunciou que foi torturado e forçado a confessar. Ele participou de uma greve de fome em fevereiro, em protesto contra as violações de direitos humanos na China.





Fonte: EFE

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