Sino-canadense acusado de separatismo é condenado a 15 anos
Os parentes de Dzhelil tinham sido informados de que o ativista, de etnia uigur, foragido da China em meados dos 90 e detido no Uzbequistão em março, seria executado. A notícia, porém, foi negada posteriormente pelo Ministério de Relações Exteriores chinês.
As autoridades chinesas se negam a reconhecer a nacionalidade canadense de Dzhelil, considerado refugiado político pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur).
A AI denuncia que Dzhelil pode estar sendo torturado e que muitos ativistas de Xinjiang, região habitada por várias minorias étnicas de religião muçulmana, são detidos na China e julgados sem direito a defesa e a portas fechadas. Já houve várias execuções, diz a entidade.
A organização Chinese Human Rights Defenders (CRD) informou hoje que o ativista Guo Qizhen está sendo julgado pela acusação de "sedição para derrubar o Estado" num tribunal de Changzhou, na província de Hebei (norte).
Guo, cujo estado de saúde se deteriorou desde que foi detido, em maio, denunciou que foi torturado e forçado a confessar. Ele participou de uma greve de fome em fevereiro, em protesto contra as violações de direitos humanos na China.
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