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Japão pode enviar tropas ao Líbano
O sinal verde para o plano, divulgado ontem à noite pelas fontes, deverá esperar a mudança no Governo japonês. O novo primeiro-ministro do Japão será nomeado pelo Parlamento dia 26 de setembro.
Nos termos de uma lei de 1992, o Japão já enviou missões militares de paz sob comando da ONU ao Camboja, Moçambique e Timor Leste. Atualmente, forças japonesas prestam apoio logístico à entidade nas Colinas de Golã, território do sul da Síria.
No entanto, a missão no Líbano representa um alto risco para as tropas. A qualquer momento pode se romper o precário cessar-fogo estabelecido em agosto entre Israel e o grupo xiita Hisbolá.
Caso recomecem as hostilidades, as forças da ONU posicionadas no sul do Líbano poderiam ser obrigadas a repelir uma agressão com o uso das armas. No caso das tropas japonesas, isso seria uma violação flagrante da Constituição pacifista.
A Carta Magna, de 1947, proíbe aos militares japoneses participar de ações no estrangeiro que exijam o uso da força.
Segundo a "Kyodo", a decisão sobre o envio de tropas japonesas ao sul do Líbano dependerá da evolução do conflito e da análise da Agência da defesa (equivalente ao Ministério da Defesa) sobre o risco de combates.
O cessar-fogo entre israelenses e militantes do Hisbolá, após mais de um mês de combates, começou dia 14 de agosto. Mas desde então já houve diversas escaramuças e ameaças.
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