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Internacional
Quarta - 13 de Setembro de 2006 às 16:35

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O secretário de Estado adjunto dos EUA para o Oriente Médio, David Welch, pediu hoje ao Congresso que aprove uma verba de US$ 230 milhões para o Líbano e defendeu que a UE inclua o Hisbolá em sua lista de grupos terroristas.

Welsh foi hoje ao Comitê de Relações Exteriores do Senado para apresentar a situação atual do Líbano e o papel dos EUA.

Durante seu discurso, Welsh pediu em várias oportunidades o apoio da Câmara de Representantes e do Senado para que referende uma verba de US$ 230 milhões para ajudar a reconstrução e a estabilização do país.

Deste valor, Welsh afirmou que US$ 40 milhões serão destinados para as questões de segurança, enquanto entre US$ 55 milhões e US$ 60 milhões irão para a ajuda humanitária.

Já o senador republicano John Sununu disse que entre os US$ 50 milhões já estavam destinadas verbas para outros programas, como bolsas de estudos para estudantes libaneses.

Por outro lado, Welsh também afirmou que o fornecimento de armas para o Hisbolá parece estar diminuindo e que ainda resta pela frente a difícil tarefa de "desarmar" a milícia.

Ele também se mostrou convencido de que o apoio popular ao Hisbolá diminuiu, já que, segundo ele, cerca de 750.000 libaneses foram obrigados a deixar suas casas.

Welsh também afirmou que o Departamento de Estado está pedindo à UE que inclua o Hisbolá na lista de entidades terroristas, "mas até o momento não tivemos sucesso".

Ele disse que agora se trata de "estabilizar" o Líbano e isto passa "por desarmar o Hisbolá", e advertiu que fará a Síria prestar contas caso tente entregar armas à milícia.

Durante suas duas horas e meia de discurso, Welsh lembrou o desenvolvimento do conflito, que culminou com a aprovação da resolução 1701 do Conselho de Segurança das Nações Unidas.

Neste sentido, o senador democrata Barack Obama afirmou que a estratégia seguida pela comunidade internacional no Líbano é a de "parar o sangue, mas não há nenhum plano de longo prazo".

Este ponto foi negado por Welsh, que disse que agora há "nada além de uma estratégia para o momento" e que o fato de "não haverem tropas sírias no Líbano é um desenvolvimento enorme".

Por último, afirmou que as notícias provenientes do Líbano são, em geral, "relativamente boas".





Fonte: EFE

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