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Nacional
Quarta - 13 de Setembro de 2006 às 09:42

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Entre os efeitos causados pela carta do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso está, segundo avaliação de tucanos, a exposição de uma divisão do partido caso a eleição termine no primeiro turno: a disputa entre José Serra e Aécio Neves pelo Palácio do Planalto em 2010, que começa pela escolha do próximo presidente do PSDB.

Segundo o jornal Folha de S.Paulo, o tema já não é mais velado após a divulgação da carta e tornou-se recorrente nos bastidores até entre políticos do PFL. Uma ala dos tucanos defende que o próprio FHC assuma a presidência do partido depois da eleição, como forma de ganhar mais espaço na cena política se Luiz Inácio Lula da Silva (PT) for reeleito. Outra parte do PSDB sugere que, em caso de derrota, Alckmin trilhe o mesmo caminho de Serra, que ficou com a presidência do partido um ano após o revés para Lula.

A ala tucana a favor da transferência do comando do partido a FHC seria importante para construir um cenário favorável a Serra na futura corrida presidencial.

De outro lado, os próprios aliados de Alckmin admitem que o presidenciável sinaliza necessidade de apoio de Aécio Neves. Alckmin afirma acreditar que a transferência dos votos de Aécio em Minas Gerais, segundo maior colégio eleitoral do País, poderia conduzi-lo ao segundo turno. O governador mineiro tem 71% das intenções de voto na disputa pela reeleição, de acordo com o Datafolha. Nesse caso, retribuiria o apoio do mineiro na futura disputa presidencial. Um sinal concreto, segundo aliados de Alckmin, foi a mudança de opinião do presidenciável, agora se dizendo contra a reeleição e abrindo caminho para um futuro no Planalto a Aécio.





Fonte: Terra

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