Críticas derrubam general da guerra contra Hezbolá
Segundo personalidades próximas ao general, citadas esta manhã pela rádio pública, a renúncia se deve a divergências com as autoridades militares. Adam informou a sua decisão ao chefe das Forças Armadas, general Dan Halutz, ex-comandante da Força Aérea, que aceitou o pedido de renúncia, segundo o anúncio oficial.
Durante os confrontos com os guerrilheiros do Hezbolá, as críticas a Adam por supostos erros na condução das operações levaram Halutz a nomear o subchefe das Forças Armadas, general Moshé Kaplinsky, como seu "supervisor".
O general Adam, ofendido, insinuou então sua intenção de encerrar a sua carreira militar. Ele marcou a aposentadoria para "quando sair o último soldado" do sul do Líbano, onde um contingente espera para ser substituído por tropas do Exército libanês e da força multinacional da ONU.
O general na reserva Iosi Peled disse esta manhã à rádio pública que a renúncia se deve a "uma crise de confiança na liderança" na cúpula militar após a guerra, que terminou dia 14 de agosto, com um cessar-fogo após 34 dias de combates.
O general israelense será uma das testemunhas mais importantes na investigação dos erros atribuídos às autoridades militares.
O pai de Adam, que também era general, morreu há 24 anos na "primeira guerra" de Israel no Líbano, então contra a guerrilha palestina.
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