China volta a condenar representação de Taiwan na ONU

O Ministério de Relações Exteriores chinês rejeitou de novo a solicitação apresentada por Taiwan para contar com uma representação nas Nações Unidas, qualificando a proposta de "tentativa independentistas", informou hoje a agência "Xinhua".

"Qualquer ação que rompa os princípios da Carta das Nações Unidas ou que desafie o princípio de uma só China será impopular entre a maioria dos membros da ONU", declarou o porta-voz do Ministério.

Ele aproveitou para pedir às autoridades da ilha "e a certos países utilizados pelos dirigentes de Taiwan", que sigam "a tendência histórica" e abandonem as suas atividades separatistas.

Em 10 de agosto, Burkina Fasso, Gâmbia e outros países que mantêm relações diplomáticas com Taiwan solicitaram que a Assembléia Geral de ONU debata em sua próxima reunião a inclusão de Taiwan, possibilidade que, desde 1993, a instituição rejeitou em 13 ocasiões.

Em 1971, a Assembléia Geral adotou a resolução 2.758 na qual reconhecia Pequim como o único legítimo representante chinês na ONU e obrigava Taipé, considerada pelo Governo chinês uma "província rebelde", a sair da organização.