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Internacional
Quarta - 13 de Setembro de 2006 às 02:19

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Moradores de seis bairros de Nilópolis, na Baixada Fluminense, estão sem água há uma semana. O problema atinge cerca de 60 mil moradores.Ontem, postos de saúde ficaram sem atendimento e escolas suspenderam as aulas. Moradores do Cabral, Nova Cidade, Paiol, Santa Rita, Olinda e Tropical compram água ou recorrem a vizinhos que têm poços.

Segundo o prefeito Farid Abrão, ontem a prefeitura comprou seis carros-pipas para abastecer escolas, postos de saúde e atender alguns moradores. "Está faltando água em quase toda a cidade", afirmou. Segundo Farid, o governo paga a conta de energia de quatro bombas, para ajudar no abastecimento do município.

Sem previsão A dona de casa Eunice de Oliveira Lima disse que está comprando água para beber, cozinhar e para dar banho na filha, recém-operada. "São R$ 16 por dia para comprar água", calculou.

O operador de microfilmagem Jorge Valle Figueiredo, que tem poço em casa, está abastecendo mais de 30 famílias. Segundo a assessoria da Cedae, a falta d¿água está ocorrendo devido ao problema em um registro da Avenida Roberto Silveira. O conserto, iniciado na tarde de segunda-feira, não tem previsão para terminar.

Calendário escolar pode ser alterado O Centro Educacional Dona Pequitita e o Centro Educacional Yolanda Vieira de Moraes, no Cabral, suspenderam as aulas de 300 alunos por falta d¿água. A coordenadora do Yolanda Vieira, Aldenize Pedrosa, disse que o problema poderá alterar o calendário escolar. "Se a água não voltar logo, teremos que adiar as férias".

Para abastecer a casa, Ivete Santos percorre um quilômetro em sua carroça. "Carrego por dia 300 litros", disse ela. A dona de casa Sandra Lúcia dos Santos contou que para lavar a roupa teve que ir para a casa da mãe, em Duque de Caxias, também na Baixada Fluminense.





Fonte: EFE

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