Ministro da Saúde inaugura ampliação das instalações do Inca
O investimento de R$ 6,7 milhões do Ministério da Saúde permitiu a conclusão da primeira fase da obra, que ampliou de 6.200 m2 para 7.300 m2 a área construída do prédio anexo.
O Hospital de Câncer II realiza em média 2,5 mil internações, 36 mil consultas médicas e 13 mil consultas multiprofissionais (nutricionistas, assistentes sociais, psicólogos, enfermeiros, psicoterapeutas). O prédio principal da unidade, de sete andares, tem 83 leitos. É equipado com centro de tratamento intensivo, unidade pós-operatória, emergência e um centro de quimioterapia para os serviços de ginecologia e oncologia clínica.
No prédio anexo, de três andares, a emergência teve ampliado o número de leitos de quatro para seis, e contará com mais três leitos para transfusão. O ambulatório novo terá inicialmente dez consultórios. Os outros 13 funcionarão provisoriamente até a conclusão da segunda fase da obra, prevista para 2008, quando serão entregues aos pacientes 30 salas de atendimento.
A unidade vai ampliar em 30% o número de atendimentos aos pacientes em quimioterapia ambulatorial. A ampliação das novas instalações também vai garantir a modernização da central de diluição, preparo e aplicação de quimioterápicos.
A unidade passará a abrigar o Laboratório de Imunogenética do Inca, que funcionava em área cedida do Hospital dos Servidores do Estado. O laboratório realiza tipagens de doadores de medula óssea, faz exames para acompanhamento de pacientes e é referência para pesquisas.
As novas instalações, além de adequarem a unidade às normas da (Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), garantem um ambiente de trabalho mais humanizado, como dita a Política Nacional de Humanização (HumanizaSUS).
Câncer - O câncer é a segunda causa de morte mais freqüente no Brasil, superado apenas pelas doenças cardiovasculares. A cada ano, surgem 470 mil novos casos e 130 mil pessoas morrem de câncer no país.
Entre as brasileiras, os tipos de câncer com comportamento agressivo mais freqüente são o de mama, com 49 mil novos casos anuais, o de colo do útero, com 19 mil casos, e o de intestino, com 13 mil novos casos.
Em relação à mortalidade, os tipos de câncer que mais matam mulheres no Brasil são o de mama, com 10 mil óbitos anuais, o de pulmão, com 5,8 mil mortes, e o de intestino, com 5,1 mil óbitos. Entre os homens, o câncer de pulmão é o que mais mata, com 12 mil mortes, seguido pelo de próstata, com 9,6 mil óbitos, e o de estômago, com 8 mil óbitos
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