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Nacional
Terça - 12 de Setembro de 2006 às 14:04

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Os médicos peritos da Previdência Social decidiram hoje que vão realizar a paralisação de advertência de dois dias, a partir de amanhã. A categoria exige melhores condições de trabalho, principalmente na área da segurança.

Segundo o presidente da Associação Nacional dos Médicos Peritos (ANMP), Eduardo Henrique Almeida, os peritos querem uma posição institucional mais clara do presidente do INSS.

A votação dos delegados da ANMP foi dividida em cinco regionais. Na região 1, que engloba apenas o estado de São Paulo, 57,1% dos delegados foram a favor da paralisação. Na região 2, que engloba os demais estados do Sudeste, a paralisação foi aprovada por 68,4% dos votantes. Na região 3, que abrange todo o Sul do país, apenas 38,6% dos delegados apoiaram o movimento. Na região 4, que representa todo o Nordeste, 61,6% dos delegados foram a favor da paralisação e na região 5, que engloba Norte e Centro-Oeste 55,6 % dos votantes também apoiaram o movimento.

Em assembléia realizada no Rio de Janeiro, no dia 29 de agosto, os peritos decidiram por unanimidade fazer uma paralisação de advertência nesta semana e decretar greve por tempo indeterminado, a partir de 20 de setembro, caso as negociações com o governo não evoluíssem. Ao todo a Previdência conta com 4.800 médicos peritos em todo o país.

Segundo o sindicato, os médicos são agredidos por segurados diariamente. Os peritos querem também a reestruturação da perícia médica da previdência, com a chefia do setor passando para as mãos de um médico e não mais sob a responsabilidade dos servidores administrativos como ocorre hoje. Os peritos querem ainda melhores condições de trabalho, já que só existem pouco mais de 1.300 consultórios de perícia para atender a um volume médio de 500 mil consultas mensais





Fonte: O Dia

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