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Polícia Brasil
Terça - 12 de Setembro de 2006 às 10:20

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O Tribunal do Júri condenou a nove anos em regime fechado, o homem que confessou ter participado do assassinato do vereador Daniel Lopes da Silva, em Tangará da Serra, em julho de 2001. Oclair José Francisco conseguiu o benefício da delação premiada por ter colaborado com a Justiça. O julgamento começou ontem pela manhã, mas foi interrompido depois que um jurado passou mal. A juíza resolveu dissolver o Conselho de Sentença.

À tarde o julgamento recomeçou com novos jurados. O terceiro acusado no caso voltou a confessar o crime e narrou o envolvimento dos outros réus que já foram condenados. De acordo com a denúncia, Oclair teria pilotado a moto que levou Edilei Aparecido para matar o vereador. A morte teria sido encomendada por Luiz Antônio Oliveira, conhecido como "Peba", que era suplente da vítima e queria assumir a vaga na Câmara.

De acordo com informações do processo, o réu teria ajudado nas investigações e por isso o advogado de defesa pediu o beneficio da delação premiada. "Hoje ele está na condição de réu colaborador. Graças ao trabalho dele, a polícia, o Ministério Público e a Justiça conseguiram juntar os fatos e por isso ele tem sim o direito de ser beneficiado com a redução da pena", disse o defensor público Márcio Dorileo.

O promotor João Augusto Veras Gadelha acredita que a condeção dos três envolvidos não encerra o caso. "Eu creio que ainda há uma investigação a ser feita que foi mandada para Tangará da Serra e lá ainda será feita uma investigação maior, mais aprofundada sobre a participação de mais pessoas no crime", disse o promotor.

Ontem, a Justiça concedeu o direito do ex-suplente de vereador Luiz Antônio Oliveira, de cumprir o restante da pena em regime semi-aberto. Ele havia sido condenado há 16 anos de prisão por ser o mandante do crime.





Fonte: RMT Online

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