Madeireiras cobram Sema e projetam melhores negócios
O Sindusmad já apresentou à Sema uma lista com 10 'cobranças' que visam melhorar os serviços da Sema e agilizar a reabilitação do setor. Segundo Langer, 80% dos problemas das indústrias madeireiras dependem dessas solicitações, entre elas agilidade na liberação de planos de manejo ( indispensáveis para extrair matéria-prima) e a descentralização do serviços da Sema, que hoje são concentrados em Cuiabá. Algumas das reivindicações o setor já esperava que tivessem sido atendidas para aquecer as vendas e aumentar a geração de empregos.
O mercado externo, que compra madeira beneficiada e produzida, está bastante aquecido. De acordo com a revista RDM, o metro cúbico de certas espécies de madeira passou de U$400 a U$800. A legislação ainda complica o setor. Poucos projetos de manejo estão sendo aprovados pela Sema - Secretaria Estadual de Meio Ambiente.
A madeira mais comercializada em Mato Grosso é o cedrinho, que representa 14,03% das vendas estaduais. Algo em torno de R$43 milhões na comercialização de fevereiro a junho deste ano. Sinop movimenta 20,7% das vendas, de acordo com a Sema, seguida de Juína (10,4%), Aripuanã (6,7%) e Alta Floresta (5,2%).
Somente nas exportações deste ano, até agosto, Sinop tinha movimentado, no setor madeireiro, R$118 milhões em exportações, R$58 milhões na venda para outros estados e R$7 milhões na vendas internas. Somente na região Norte, o segmento madeireiro emprega cerca de 30 mil pessoas. Contando com os empregos indiretos chega a 120 mil.
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