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Internacional
Terça - 12 de Setembro de 2006 às 05:24

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O grupo libanês xiita Hisbolá voltou a afirmar que não abandonará suas armas, e criticou o Governo libanês, que acusou de ser "aliado de Israel".

O deputado Ali Ammar, citado hoje pela imprensa local, disse que "a resistência conservará suas armas, que são como o Evangelho e o Corão". Ele discursou diante de milhares de pessoas nos bairros do sul de Beirute, os mais castigados durante a ofensiva militar israelense no Líbano.

Ammar acusou os críticos do grupo xiita de "planejar o assassinato da resistência em colaboração com os americanos e os israelenses".

O alvo do deputado era o movimento anti-Síria "Quatorze de Março", criado após o assassinato do ex-primeiro-ministro libanês Rafik Hariri. A organização controla o Governo libanês, formado por 24 ministros, entre os quais apenas dois do Hisbolá.

Segundo o deputado xiita, "as forças do ''Quatorze de Março'' se alinharam com o inimigo israelense desde o princípio" da guerra entre Hisbolá e Israel.

Por isso, "este Governo deve sair" já que é formado por "uma maioria ilusória, que usurpou o poder", argumentou.

O movimento "Quatorze de Março" defende a aplicação da resolução 1559 do Conselho de Segurança da ONU, que exige o desarmamento do Hisbolá.





Fonte: EFE

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