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Internacional
Terça - 12 de Setembro de 2006 às 00:38

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O senador democrata Edward Kennedy criticou o discurso com que o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, lembrou hoje o quinto aniversário dos atentados de 11 de setembro de 2001.

No seu discurso, Bush fez um apelo à unidade e pediu o apoio do povo americano ao conflito no Iraque.

"Sejam quais forem os erros no Iraque, o pior erro seria pensar que se sairmos de lá os terroristas nos deixarão em paz", disse Bush, para depois prometer que Osama bin Laden, o líder da organização Al Qaeda, será perseguido até a sua captura.

Mas Kennedy afirmou que Bush aproveitou a ocasião para pedir apoio a um conflito que a cada dia fica mais impopular.

"O presidente deveria sentir vergonha de usar um dia de luto nacional com um discurso criado não para unir o país e prestar homenagem aos mortos, e sim para pedir apoio à Guerra do Iraque, que, como ele mesmo admitiu, não tem nada a ver com o 11 de Setembro", disse Kennedy.

"Haverá tempo para debater as políticas do presidente, esta não é a ocasião", acrescentou.

Bush falou a menos de dois meses das eleições legislativas de novembro. Um resultado desfavorável para o Partido Republicano do presidente, cujo nível de popularidade se encontra nos níveis mais baixos desde que chegou à Casa Branca, pode levar à perda da maioria no Congresso.

No entanto, o apelo à unidade recebeu o apoio de Nancy Pelosi, líder da minoria democrata na Câmara de Representantes. "Devemos proteger e guardar o povo dos EUA, porque não estamos totalmente seguros. É importante continuarmos unidos", afirmou.





Fonte: EFE

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