'Em 10 anos', vacinas podem erradicar alergias alimentares
Cerca de uma em cada 70 pessoas sofrem de alergia a alimentos como nozes, leite, mariscos, entre outros.
Segundo Ronald van Ree, que apresentou alguns resultados de sua pesquisa em um evento de divulgação de avanços científicos para o público na Grã-Bretanha – o BA Festival of Science, em Norwich – vacinas sem efeitos colaterais devem estar disponíveis em um futuro próximo.
"Um tratamento eficaz pode acabar com o medo que pacientes alérgicos a alimentos têm de entrar em contato por acidente com os alergenos", disse o cientista.
Na Grã-Bretanha, apesar dos possíveis efeitos fatais, apenas oito crianças morreram como resultado de reações alérgicas a alimentos entre 1990 e 2000.
Prevenção e cura
Novas técnicas de engenharia genética estão sendo testadas para reduzir o efeito que proteínas encontradas nos alimentos têm na deflagração de uma reação alérgica.
Espera-se que cientistas sejam capazes de criar moléculas que seriam usadas em medicamentos que combateriam as alergias dentro do sistema imunológico.
Essas moléculas seriam usadas com compostos que, por sua vez, reduziriam o processo inflamatório causado pela reação alérgica.
"Juntas, essas novas descobertas representam boas oportunidades para se desenvolverem estratégias no tratamento de alergias, pelo lado da cura e da prevenção", disse van Ree.
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