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Sexta - 22 de Fevereiro de 2013 às 07:41
Por: GUSTAVO NASCIMENTO

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O trabalho da fiscalização integrada é averiguar a segurança oferecida pelas casas noturnas na cidade
O trabalho da fiscalização integrada é averiguar a segurança oferecida pelas casas noturnas na cidade
Cinco casas noturnas foram interditadas na Grande Cuiabá pela equipe da Fiscalização Preventiva Integrada (FPI). Outras três também se encontram irregulares e podem ser fechadas durante o próximo final de semana. 

A primeira rodada fiscalização foi realizada no final do mês de janeiro. Na ocasião foram vistoriadas 25 casas noturnas em Cuiabá e Várzea Grande - outras duas estavam em reforma e não passaram pelo crivo dos fiscais. 

Os proprietários dos estabelecimentos irregulares haviam sido notificados para promoverem as adequações. Durante esta semana os fiscais retornaram aos lugares e interditaram as boates que ainda estavam em desconformidade com a lei. 

Segundo Aécio Pacheco, assessor da Secretária do Meio Ambiente da Prefeitura Municipal de Cuiabá, inicialmente seis estabelecimentos foram fechados, porém uma das boates conseguiu regularizar a situação e foi reaberta. “Ficaram faltando apenas três lugares. Como eles abrem somente durante o final de semana, nós deixamos para fiscalizar neste próximo.” 

Pacheco afirmou que como a situação das casas noturnas estava muito crítica, a interdição teve que ser imediata. “Alguns lugares estavam sem o alvará do Corpo de Bombeiros, sem o alvará da Prefeitura, sem o alvará da Vigilância Sanitária e sem acessibilidade nenhuma. Não tinha como ficar aberto. Agora os proprietários vão ter que regularizar a documentação e o espaço e depois pedir uma nova vistoria. Só então poderá ser reaberto”, afirmou Pacheco. 

De acordo com o Crea, o caráter da operação era preventivo, porém alguns dos locais estavam em tal desconformidade que não teriam como continuar atendendo ao público. Executive"s, a El Pancho e a Zapping sofreram as sanções imediatas temporariamente. 

Nos próximos dias a FPI produzirá o relatório explicando quais foram os problemas encontrados nos estabelecimentos e vai encaminhar ao Ministério Público. 

FISCALIZAÇÃO - A FPI é coordenada pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Mato Grosso (Crea), e conta com a colaboração da Secretaria do Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano e Corpo de Bombeiros, Procon e a Vigilância Sanitária. A ação foi divulgada ontem. 

O incêndio que atingiu a Boate Kiss, no dia 27 de janeiro causou comoção nacional ao provocar a morte de mais de 230 pessoas, em Santa Maria (RS). Após o ocorrido diversas irregularidades foram encontradas na boate, como: falta de saídas de incêndio, extintores com problemas, alvarás vencidos e superlotação. 




Fonte: Do DC

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