Professores chineses provarão alimentos para evitar intoxicações
Segundo o novo regulamento, que já é aplicado em quase todos os colégios de Chengdu, a capital provincial, os professores deverão provar a comida meia hora antes dos seus alunos, uma medida de utilidade questionável, já que os sintomas das intoxicações alimentícias costumam demorar até um dia para serem sentidas.
A medida estipula também que sejam guardadas amostras dos menus durante 48 horas, para facilitar o trabalho das autoridades sanitárias em caso de intoxicações.
Foi confirmado em Chengdu na última semana que 300 estudantes que tinham sofrido vômitos e diarréias depois de contraírem uma infecção bacteriana no refeitório do colégio, e neste domingo a "Xinhua" informou sobre uma nova intoxicação, desta vez na cidade de Wangsi.
Nesta ocasião, 67 crianças sofreram de gastrenterite aguda, embora as autoridades sanitárias ainda não confirmem se o caso se trata de uma nova intoxicação por consumo de alimentos em mal estado ou de um problema com a água.
As intoxicações alimentícias em refeitórios escolares, cantinas de fábricas e restaurantes são freqüentes na China devido às precárias condições higiênicas existentes no país, ao pouco cuidado mostrado na seleção dos alimentos e ao gosto nacional por comidas pouco cozidas.
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