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Irã oferece pausa de 2 meses em programa nuclear, diz diplomata
O negociador nuclear chefe do Irã, Ali Larijani, ofereceu neste fim de semana uma suspensão do programa de enriquecimento nuclear de Teerã por dois meses, disse no domingo um diplomata da União Européia (UE). A oferta foi apresentada em conversas realizadas neste fim de semana com o chefe de política externa da União Européia, Javier Solana.
"Larijani ofereceu uma suspensão de dois meses. Mas não sabemos nenhum detalhe sobre quando isso começaria, se seria antes ou depois do início das negociações com o Irã sobre o pacote (de incentivos)", disse o diplomata, que é de um dos seis países que ofereceram incentivos ao Irã para que congele seu programa de enriquecimento de urânio.
Ele falou sob condição de que seu nome não fosse revelado, porque não tem autorização para falar com jornalistas.
Os seis países que em 6 de junho fizeram a oferta ao Irã são Estados unidos, Alemanha, Grã-Bretanha, França, China e Rússia. Solana também participou da preparação de uma proposta em nome das 25 nações da União Européia.
Teerã negou ter feito alguma oferta desse tipo, mas o diplomata insistiu que Larijani tinha feito isso.
"Os diretores políticos (das seis potências) estão discutindo a questão hoje à noite, para avaliar o que aconteceu. As conversações (com Solana) vão continuar na próxima semana", disse o diplomata.
Teerã insiste que seu programa de combustível atômico tem fins exclusivamente pacíficos, para a geração de eletricidade e não para a fabricação de bombas, como afirma o Ocidente.
O diplomata disse que não está claro se esse congelamento incluiria pesquisa e desenvolvimento de enriquecimento em pequena escala ou se se limitaria ao Irã abandonar temporariamente os planos de desenvolver um programa pleno de enriquecimento industrial.
O enriquecimento é um processo de purificação do urânio para uso como combustível em usinas nucleares ou, quando muito enriquecido, em armas atômicas.
Os seis países agora terão que decidir se uma breve suspensão seria suficientemente aceitável para dar início a conversações sobre os incentivos, disse o diplomata.
"Precisamos de mais detalhes", disse ele.
Ele acrescentou que a proposta de uma suspensão por dois meses não parece ser uma grande concessão por parte da República Islâmica. Os Estados Unidos e outros países e organizações querem uma suspensão por muitos anos para a restauração da confiança de que o programa nuclear do Irã não visa a construção de armas.
"Dois meses não são nada", disse o diplomata, acrescentando que estava claro que o Irã tentava usar as conversas com Solana como oportunidade de negociar.
Originalmente, as conversas não eram para ser negociações, mas simplesmente uma oportunidade para esclarecer a oferta feita pelas seis potências e a resposta dada pelo Irã à proposta, de 21 páginas, e que foi entregue no mês passado.
"Larijani ofereceu uma suspensão de dois meses. Mas não sabemos nenhum detalhe sobre quando isso começaria, se seria antes ou depois do início das negociações com o Irã sobre o pacote (de incentivos)", disse o diplomata, que é de um dos seis países que ofereceram incentivos ao Irã para que congele seu programa de enriquecimento de urânio.
Ele falou sob condição de que seu nome não fosse revelado, porque não tem autorização para falar com jornalistas.
Os seis países que em 6 de junho fizeram a oferta ao Irã são Estados unidos, Alemanha, Grã-Bretanha, França, China e Rússia. Solana também participou da preparação de uma proposta em nome das 25 nações da União Européia.
Teerã negou ter feito alguma oferta desse tipo, mas o diplomata insistiu que Larijani tinha feito isso.
"Os diretores políticos (das seis potências) estão discutindo a questão hoje à noite, para avaliar o que aconteceu. As conversações (com Solana) vão continuar na próxima semana", disse o diplomata.
Teerã insiste que seu programa de combustível atômico tem fins exclusivamente pacíficos, para a geração de eletricidade e não para a fabricação de bombas, como afirma o Ocidente.
O diplomata disse que não está claro se esse congelamento incluiria pesquisa e desenvolvimento de enriquecimento em pequena escala ou se se limitaria ao Irã abandonar temporariamente os planos de desenvolver um programa pleno de enriquecimento industrial.
O enriquecimento é um processo de purificação do urânio para uso como combustível em usinas nucleares ou, quando muito enriquecido, em armas atômicas.
Os seis países agora terão que decidir se uma breve suspensão seria suficientemente aceitável para dar início a conversações sobre os incentivos, disse o diplomata.
"Precisamos de mais detalhes", disse ele.
Ele acrescentou que a proposta de uma suspensão por dois meses não parece ser uma grande concessão por parte da República Islâmica. Os Estados Unidos e outros países e organizações querem uma suspensão por muitos anos para a restauração da confiança de que o programa nuclear do Irã não visa a construção de armas.
"Dois meses não são nada", disse o diplomata, acrescentando que estava claro que o Irã tentava usar as conversas com Solana como oportunidade de negociar.
Originalmente, as conversas não eram para ser negociações, mas simplesmente uma oportunidade para esclarecer a oferta feita pelas seis potências e a resposta dada pelo Irã à proposta, de 21 páginas, e que foi entregue no mês passado.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/276716/visualizar/
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