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Homem-bomba mata governador no Afeganistão
Um homem-bomba assassinou neste domingo um governador de província no Afeganistão, e a Otan disse que matou quase 100 combatentes do Talibã na sua maior ofensiva contra o grupo islâmico que retomou a insurgência.
O governador Hakim Taniwal, ex-ministro das Minas, que já foi professor de uma universidade australiana, é o primeiro chefe de província morto desde a queda do Talibã, há cinco anos, apesar das diversas tentativas de assassinatos no país.
Seu motorista também morreu quando o homem-bomba jogou-se contra o governador da província de Paktia, na fronteira com o Paquistão, no momento em que o político estava entrando no carro, disse a polícia.
Ao mesmo tempo, a Otan afirmou que suas forças, junto com soldados afegãos, mataram 94 combatentes do Talibã em batalha na província de Kandahar, no sul do país, base do grupo, em sua maior ofensiva contra o movimento islâmico.
Com apoio de apoio aéreo, os militantes foram mortos em duas áreas de Kandahar, em quatro conflitos que começaram no sábado e continuaram quase até o amanhecer de domingo, disse a Otan em comunicado. A Otan não disse se há baixas entre suas forças ou entre soldados afegãos nos combates nos distritos de Zari e Panjwai.
A Otan encontrou mais situações de combate do que esperava desde que assumiu o sul do Afeganistão, no lugar das tropas lideradas pelos EUA, em 31 de julho, para permitir que Washington reduzisse suas forças.
Se os números forem confirmados, o número de Talibã mortos desde o início da Operação Medusa, há uma semana, passará de 400. O Taliban, que afirma que os números divulgados pela Otan são propaganda, também rejeitou o boletim mais recente. "Eles estão mentindo. Se o número fosse verdadeiro, eles teriam tirado o Taliban de Pajwai e Zari", disse Qari Mohammad Yousuf, porta-voz do Taliban, por telefone via satélite, a partir de um lugar não divulgado.
Yousuf disse que não tinha informação sobre a participação do Talibã, que costuma ser responsável por ataques suicidas, na morte do governador. Cerca de 20 soldados da Otan morreram na ofensiva, sendo 14 britânicos na queda de um helicóptero nas primeiras horas da operação. Panjwai e Zari são áreas desertas a sudoeste de Kandahar e foram palco de muitas batalhas entre forças estrangeiras e o Talibã neste ano.
Chefes da Defesa dos 26 países da Otan concordaram no sábado que precisam de mais soldados e menos restrições ao uso da força na luta contra o Taliban.
Mas apesar das exigências dos comandantes, não fizeram promessas de mais tropas nos dois dias de negociações em Varsóvia.
As autoridades concordaram em consultar suas capitais sobre o tema de reforços. Um novo encontro está marcado para quarta-feira no quartel central da Otan em Mons, no sul da Bélgica. Eles vão debater os pedidos de envio de 2.000 a 5.000 soldados.
Comandantes militares e analistas dizem que as ofensivas diárias do Taliban e de aliados como a Al Qaeda são agora mais letais do que a luta no Iraque.
O governador Hakim Taniwal, ex-ministro das Minas, que já foi professor de uma universidade australiana, é o primeiro chefe de província morto desde a queda do Talibã, há cinco anos, apesar das diversas tentativas de assassinatos no país.
Seu motorista também morreu quando o homem-bomba jogou-se contra o governador da província de Paktia, na fronteira com o Paquistão, no momento em que o político estava entrando no carro, disse a polícia.
Ao mesmo tempo, a Otan afirmou que suas forças, junto com soldados afegãos, mataram 94 combatentes do Talibã em batalha na província de Kandahar, no sul do país, base do grupo, em sua maior ofensiva contra o movimento islâmico.
Com apoio de apoio aéreo, os militantes foram mortos em duas áreas de Kandahar, em quatro conflitos que começaram no sábado e continuaram quase até o amanhecer de domingo, disse a Otan em comunicado. A Otan não disse se há baixas entre suas forças ou entre soldados afegãos nos combates nos distritos de Zari e Panjwai.
A Otan encontrou mais situações de combate do que esperava desde que assumiu o sul do Afeganistão, no lugar das tropas lideradas pelos EUA, em 31 de julho, para permitir que Washington reduzisse suas forças.
Se os números forem confirmados, o número de Talibã mortos desde o início da Operação Medusa, há uma semana, passará de 400. O Taliban, que afirma que os números divulgados pela Otan são propaganda, também rejeitou o boletim mais recente. "Eles estão mentindo. Se o número fosse verdadeiro, eles teriam tirado o Taliban de Pajwai e Zari", disse Qari Mohammad Yousuf, porta-voz do Taliban, por telefone via satélite, a partir de um lugar não divulgado.
Yousuf disse que não tinha informação sobre a participação do Talibã, que costuma ser responsável por ataques suicidas, na morte do governador. Cerca de 20 soldados da Otan morreram na ofensiva, sendo 14 britânicos na queda de um helicóptero nas primeiras horas da operação. Panjwai e Zari são áreas desertas a sudoeste de Kandahar e foram palco de muitas batalhas entre forças estrangeiras e o Talibã neste ano.
Chefes da Defesa dos 26 países da Otan concordaram no sábado que precisam de mais soldados e menos restrições ao uso da força na luta contra o Taliban.
Mas apesar das exigências dos comandantes, não fizeram promessas de mais tropas nos dois dias de negociações em Varsóvia.
As autoridades concordaram em consultar suas capitais sobre o tema de reforços. Um novo encontro está marcado para quarta-feira no quartel central da Otan em Mons, no sul da Bélgica. Eles vão debater os pedidos de envio de 2.000 a 5.000 soldados.
Comandantes militares e analistas dizem que as ofensivas diárias do Taliban e de aliados como a Al Qaeda são agora mais letais do que a luta no Iraque.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/276763/visualizar/
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