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A troca de grãos transgênicos depende de campanha, afirmou presidente da Abrasem
O incentivo à troca de grãos transgênicos de soja sem certificação por sementes registradas, divulgado quarta-feira pelo ministro da Agricultura, Luís Carlos Guedes Pinto, e que valerá apenas para o Rio Grande do Sul, agradou aos produtores do insumo. O presidente da Associação Brasileira de Sementes e Mudas (Abrasem), Iwao Miyamoto, avalia que o programa beneficia o pequeno agricultor ao permitir acesso à tecnologia.
"Queremos que o programa seja repetido nos próximos anos", defende, ressaltando que a sugestão é exclusiva para agricultores familiares.
Além da vantagem de trocar um grão caseiro por semente certificada sem ônus, os pequenos produtores gaúchos terão benefício no pagamento de royalties, argumentou Miyamoto.
Os que optarem por usar os grãos transgênicos sem certificação guardados da safra anterior - medida que também foi autorizada - terão que descontar 2% do valor da saca no momento da comercialização para o pagamento à Monsanto, que detém a patente da tecnologia usada, explicou o dirigente. Quem optar pela troca dos grãos e cultivar as sementes registradas, receberá desconto de 22,5% no pagamento da taxa tecnológica.
Embora os produtores de sementes considerem que o valor do royalty está definido, os agricultores dizem que a questão não está decidida. "Se existe acordo, a Fetag (Federação dos Trabalhadores na Agricultura) não participou dele", afirma o vice-presidente da entidade, Sérgio de Miranda.
As sementes certificadas estão à venda por preço inferior ao de produção, conforme Miyamoto. O quilo do material é negociado por R$ 0,65 (sem a taxa tecnológica), quando seu custo é de R$ 0,85. A medida é uma forma de "salvar capital", descreveu Miyamoto.
Apesar de vantajosa, na avaliação dos produtores de sementes, a aceitação do programa de troca dependerá de uma campanha das entidades rurais e Ministério da Agricultura, acredita a Abrasem.
Se o governo se empenhar e os líderes rurais mostrarem as vantagens, Miyamoto considerou que a troca deve atrair os pequenos produtores gaúchos.
"Queremos que o programa seja repetido nos próximos anos", defende, ressaltando que a sugestão é exclusiva para agricultores familiares.
Além da vantagem de trocar um grão caseiro por semente certificada sem ônus, os pequenos produtores gaúchos terão benefício no pagamento de royalties, argumentou Miyamoto.
Os que optarem por usar os grãos transgênicos sem certificação guardados da safra anterior - medida que também foi autorizada - terão que descontar 2% do valor da saca no momento da comercialização para o pagamento à Monsanto, que detém a patente da tecnologia usada, explicou o dirigente. Quem optar pela troca dos grãos e cultivar as sementes registradas, receberá desconto de 22,5% no pagamento da taxa tecnológica.
Embora os produtores de sementes considerem que o valor do royalty está definido, os agricultores dizem que a questão não está decidida. "Se existe acordo, a Fetag (Federação dos Trabalhadores na Agricultura) não participou dele", afirma o vice-presidente da entidade, Sérgio de Miranda.
As sementes certificadas estão à venda por preço inferior ao de produção, conforme Miyamoto. O quilo do material é negociado por R$ 0,65 (sem a taxa tecnológica), quando seu custo é de R$ 0,85. A medida é uma forma de "salvar capital", descreveu Miyamoto.
Apesar de vantajosa, na avaliação dos produtores de sementes, a aceitação do programa de troca dependerá de uma campanha das entidades rurais e Ministério da Agricultura, acredita a Abrasem.
Se o governo se empenhar e os líderes rurais mostrarem as vantagens, Miyamoto considerou que a troca deve atrair os pequenos produtores gaúchos.
Fonte:
AE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/276820/visualizar/
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