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Empresas sanguessugas movimentaram R$ 39,3 milhões
O lobby entre os empresários Luiz Antônio e Darci Vedoin junto a parlamentares e prefeitos garantiu a duas de suas empresas repasses de pelo menos R$ 39,3 milhões por meio da venda de ambulâncias para prefeituras.
De acordo com dados obtidos a partir da quebra do sigilo bancário das empresas Planam e Santa Maria, citados pelo jornal O Estado de S. Paulo, os repasses para o esquema da máfia das ambulâncias foram feitos em 533 operações com as prefeituras, de maio de 2001 até abril de 2006. Segundo integrantes da CPI, grande parte das operações é irregular.
A Planam recebeu cerca de R$ 22 milhões das prefeituras, enquanto a Santa Maria arrecadou aproximadamente R$ 17,2 milhões. O montante se refere às compras de ambulâncias feitas pelos governos municipais. Contudo, integrantes da CPI afirmam que grande parte das operações foi feita de forma irregular, através de licitações viciadas e propavelmente com o valor superfaturado, beneficiando o esquema montado por Luiz Antônio e Darci Vedoin.
Além disso, segundo O Estado de S. Paulo, boa parte do dinheiro arrecadado pela Planam e Santa Maria com as vendas para as prefeituras abasteceu o pagamento das comissões de parlamentares que apresentaram emendas interessantes ao esquema. O Congresso já investiga o envolvimento de 72 parlamentares com a máfia das ambulâncias. Na Câmara, 69 deputados terão sua participação no escândalo analisada pelo Conselho de Ética. No Senado, três senadores serão investigados.
De acordo com dados obtidos a partir da quebra do sigilo bancário das empresas Planam e Santa Maria, citados pelo jornal O Estado de S. Paulo, os repasses para o esquema da máfia das ambulâncias foram feitos em 533 operações com as prefeituras, de maio de 2001 até abril de 2006. Segundo integrantes da CPI, grande parte das operações é irregular.
A Planam recebeu cerca de R$ 22 milhões das prefeituras, enquanto a Santa Maria arrecadou aproximadamente R$ 17,2 milhões. O montante se refere às compras de ambulâncias feitas pelos governos municipais. Contudo, integrantes da CPI afirmam que grande parte das operações foi feita de forma irregular, através de licitações viciadas e propavelmente com o valor superfaturado, beneficiando o esquema montado por Luiz Antônio e Darci Vedoin.
Além disso, segundo O Estado de S. Paulo, boa parte do dinheiro arrecadado pela Planam e Santa Maria com as vendas para as prefeituras abasteceu o pagamento das comissões de parlamentares que apresentaram emendas interessantes ao esquema. O Congresso já investiga o envolvimento de 72 parlamentares com a máfia das ambulâncias. Na Câmara, 69 deputados terão sua participação no escândalo analisada pelo Conselho de Ética. No Senado, três senadores serão investigados.
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/276832/visualizar/
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