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População vê política na morte de Toninho do PT
A morte do prefeito de Campinas, Antonio da Costa Santos, o Toninho do PT, que completa cinco anos amanhã, assim como o assassinato do prefeito de Santo André, Celso Daniel - do mesmo partido - ocorreram por motivações políticas na opinião da maioria da população de Campinas.
Pesquisa divulgada neste sábado pelo jornal O Estado de S. Paulo mostrou que 70% da população acreditam que seu prefeito foi alvo de trama política. De acordo com a viúva de Toninho do PT, Roseana Moraes Garcia, professora e psicanalista, o prefeito teria tomado "medidas drásticas" logo depois de ter assumido o cargo, batendo de frente com interesses escusos de corporações e políticos.
"Ninguém se interessa pelo caso, nem o PT nem outro partido, nem o Ministério da Justiça", afirmou. Contudo, ela afirma que há exceções no PT, pessoas que a acompanham na "luta", como o deputado estadual Renato Simões, o senador Eduardo Suplicy e o presidente do partido em Campinas, Gerardo Melo.
Roseana diz não aceitar a versão de que seu marido foi vítima de Andinho, o bandido condenado a mais de 100 anos de prisão por seqüestros e crimes de morte. "Andinho já confessou muitos crimes, mas nega ter matado o Antonio", declarou. Suas desconfianças crescem também porque a polícia matou três suspeitos, dois em suposto confronto em Caraguatatuba. Roseana pensa em anular o voto nas eleições deste ano. "O Antonio foi morto porque estava atrapalhando o trânsito de quadrilhas formadas no poder. Sou uma mulher sozinha gritando."
Pesquisa divulgada neste sábado pelo jornal O Estado de S. Paulo mostrou que 70% da população acreditam que seu prefeito foi alvo de trama política. De acordo com a viúva de Toninho do PT, Roseana Moraes Garcia, professora e psicanalista, o prefeito teria tomado "medidas drásticas" logo depois de ter assumido o cargo, batendo de frente com interesses escusos de corporações e políticos.
"Ninguém se interessa pelo caso, nem o PT nem outro partido, nem o Ministério da Justiça", afirmou. Contudo, ela afirma que há exceções no PT, pessoas que a acompanham na "luta", como o deputado estadual Renato Simões, o senador Eduardo Suplicy e o presidente do partido em Campinas, Gerardo Melo.
Roseana diz não aceitar a versão de que seu marido foi vítima de Andinho, o bandido condenado a mais de 100 anos de prisão por seqüestros e crimes de morte. "Andinho já confessou muitos crimes, mas nega ter matado o Antonio", declarou. Suas desconfianças crescem também porque a polícia matou três suspeitos, dois em suposto confronto em Caraguatatuba. Roseana pensa em anular o voto nas eleições deste ano. "O Antonio foi morto porque estava atrapalhando o trânsito de quadrilhas formadas no poder. Sou uma mulher sozinha gritando."
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/276833/visualizar/
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