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Cidades/Geral
Sábado - 09 de Setembro de 2006 às 14:58

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Após o fim da rebelião na Penitenciária "PM Zuzi Alves da Silva", em Água Boa (730 km a Nordeste de Cuiabá) e a transferência dos 23 líderes do levante para o presídio Pascoal Ramos, em Cuiabá, cerca de 300 detentos ficarão pelo menos dois meses sem visitas e sem receber mantimentos de fora, segundo fontes.

O secretário-adjunto de Segurança Pública, Sebastião Ribeiro, confirmou que os internos aguardam na quadra de visitas a conclusão das reformas necessárias, mas não soube precisar quanto tempo isso vai durar.

O superintendente do Sistema Prisional, Domingos Sávio Grosso, está no local acompanhando as ações para que o presídio volte a funcionar, mas não foi possível entrar em contato com ele devido à inexistência de sinal de celular.

Apenas sanitários e camas de concreto teriam sido poupados pelos detentos e os problemas que teriam levado à rebelião – condições precárias de higiene, ventilação e alimentação – estariam agravados. Segundo as mesmas fontes, o diretor do presídio Marcos Zanin teria endurecido o tratamento dados aos internos como punição por exigirem que deixassem o cargo.

A rebelião teve início na tarde do dia 1º de setembro e terminou três dias depois, com a libertação de dois agentes carcerários e a transferência dos líderes, que deverão ser incluídos no Regime Disciplinar Diferenciado (RDD).





Fonte: Olhar Direto

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