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Cidades/Geral
Sábado - 09 de Setembro de 2006 às 10:10

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A estrutura é nova, mas os problemas com falta de segurança no aeroporto internacional Marechal Rondon parecem não ter sido resolvidos com a construção do atual prédio, que levou mais de seis anos e custou R$ 34 milhões. Do lado de dentro, turistas circulando com dinheiro e modernos equipamentos eletrônicos e nenhuma proteção. Do lado de fora, cinco caixas eletrônicos sem nenhum tipo de vigilância. A combinação é um prato cheio para os assaltantes.

Apesar dos assaltos recentes no local, a Infraero parece ainda não ter tomado providências imediatas. Em um dos roubos, os bandidos não estavam sequer portando armas. No aeroporto, a equipe encontrou fazendo a segurança apenas um vigilante desarmado. Do lado de fora da área, dois policiais fazem rondas esporádicas, mas segundo funcionários dos balcões das empresas de aviação, a ação policial é ineficiente. Passageiros dizem se sentir inseguros no prédio.

“A aparência é ótima, mas apesar do espaço ser agradável, gera um sentimento de insegurança. A porta fica constantemente aberta. O engraçado é que não vi nenhum vigia”, disse a professora Célia Alves.

A insatisfação não é apenas de quem permanece por alguns minutos no aeroporto, mas também de quem fica no ambiente o dia todo. Em um dos estabelecimentos, três assaltantes levaram R$ 4 mil reais mês passado.

O roubo aconteceu por volta de 10 horas, um dos horários de maior movimento de passageiros no local. “Um dos assaltantes (desarmados) distraiu a funcionária enquanto o outro pegou o dinheiro e correu. Um deles foi detido, mas só porque um conhecido estava na porta do aeroporto e o segurou”, comentou o proprietário da empresa.

“O fluxo de gente aumentou, mas não há segurança. No outro espaço os assaltos também aconteciam, mas a situação está insustentável”, afirmou a recepcionista de uma linha aérea, Rosana Matos. Ela presenciou um outro assalto na porta do aeroporto semana passada. Dois homens armados assaltaram uma mulher que teria feito um saque de alto valor. Nenhum deles foi detido.

Na Casa do Pão de Queijo serão instaladas câmeras para evitar assaltos, segundo o gerente Silas de Jesus, que afirmou estar desconfiado de especulações de pessoas suspeitas. O Diário tentou falar com a Infraero sobre o assunto, mas não conseguiu, pois não houve expediente ontem no setor e o encarregado de plantão preferiu não conceder entrevista.





Fonte: Diário de Cuiabá

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