OCDE prevê crescimento 'estável' para Brasil
O valor atribuído a uma “cesta” de cinco índices que servem de termômetro para a atividade econômica – que incluem números de exportações, produção e investimentos externos – subiu 2,1% em julho na comparação com junho.
Na comparação de índices com uma distância de seis meses, a economia acelerou o passo da alta: passou de 5,3% para 5,8% entre maio e julho, e alcançou 8,2% em julho.
O pesquisador da OCDE Ronny Nilson classificou o crescimento da economia brasileira como “estável”, mas disse que os dados têm de ser analisados com cautela, porque os indicadores do país estão entre os mais irregulares da série.
Apenas há poucos meses a OCDE começou a acompanhar países não-membros da instituição – formada por 29 nações industrializadas – e a metodologia ainda está em fase de acerto.
Contraste
Ao longo deste ano, a OCDE veio melhorando suas previsões para o Brasil. Em outros países em desenvolvimento, a economia parece caminhar a passos mais lentos.
A taxa semestral da China caiu pelo terceiro mês seguido – o que significa que a economia chinesa continua crescendo, mas a um ritmo mais lento.
Na Índia, o indicador semestral caiu pela primeira vez – 9,3% para 8,6% - em junho, desde novembro de 2005.
Mas Índia e China, à diferença do Brasil, vêm registrando taxas de crescimento de dois dígitos.
Nos países desenvolvidos, onde a medição é mais confiável, a OCDE prognosticou desaceleração no crescimento econômico.
Na zona do euro, a cesta desacelerou de 4,4% para 3,1%.
Nas sete maiores economias do mundo, a desaceleração foi de 1,6% para 0,8%.
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