Homens infernizam Niterói antes de serem contidos
Os bandidos roubaram carros, trocaram tiros com a polícia, foram perseguidos, assaltaram fregueses de um bar e só foram contidos durante nova troca de tiros, quando um deles foi baleado e o outro preso. Com eles a polícia apreendeu, além da arma, dois aprelhos celulares e a quantia de R$ 135 em espécie. Na 78ª DP (Fonseca), onde o caso foi registrado, o preso foi identificado como Antonio Carlos da Silva, 45 anos. Seu comparsa, Sérgio Luiz dos Santos Jacó, o Serginho, 21, foi socorrido pelos policiais, mas morreu no Hospital Mário Monteiro, no bairro Cafubá, quando recebia os primeiros socorros.
A série de ataques da dupla teve início na Rua Leite Ribeiro, no Bairro Chic, no Fonseca, onde os bandidos tentaram roubar um Peugeot 2006. Os dois homens renderam o motorista, entraram no carro, mas não conseguiram dar partida no veículo. Após abandonar o carro, eles renderam o motorista do Renault Clio LCR 0798 e seguiram em direção ao bairro Ititioca. A polícia foi acionada e quando a dupla chegou no bairro Várzea das Moças, foi cercada por uma patrulha do 12º BPM (Niterói).
Houve perseguição e uma intensa troca de tiros, mas durante o tiroteio, os bandidos abandonaram o Renault Clio e roubaram o Peugeot 206 LOK 0027, que estava sendo dirigido por uma mulher. Os bandidos seguriam em direção ao bairro Badu e na Estrada Caetano Monteiro, um deles desceu do carro e rendeu os fregueses do Bar 159, onde roubou dinheiro e celulares das vítimas.
Após o roubo no bar, os bandidos continuaram a fuga pela Estrada Caetano Monteiro, onde o carro foi avistado e perseguido por uma equipe do Grupamento de Ações Táticas (GAT) do batalhão de Niterói. Quando chegaram no bairro Vila Progresso, os bandidos foram cercados, houve intensa troca de tiros e Serginho foi alvejado. Antonio Carlos viu-se cercado, tentou fugir, mas foi agarrado e preso, sendo levado para a delegacia do Fonseca, onde foi autuado por tentativa de homicídio, assalto a mão armada e porte ilegal de arma.
Os levantamentos feitos contra Serginho apontaram que ele teve passagem pela Delegacia Especial de Atendimento ao Turista, no Rio, por furto. O bandido, segundo ainda o levantamento da polícia, era morador do Morro do Cantagalo, no Largo da Batalhão, em Niterói. Na delegacia estiveram mais de 20 pessoas direta ou indiretamente envolvidos nas ações da dupla, mas apenas seis delas formalizaram registro dos ataques, entre elas alguns fregueses do bar.
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