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Sexta - 08 de Setembro de 2006 às 20:20

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Depois de um ano do estupro e morte da bebê, Mariana, ocorrido em 2005 em Cáceres, a Polícia ainda não esclareceu o crime. O fato que repercutiu em todo o Estado aconteceu na noite de 25 de agosto, durante uma festa de santo, no sítio Taquaral, a 30 quilômetros do município. A bebe foi seqüestrada quando dormia, em companhia da tia, uma adolescente de 14 anos, e só foi encontrada na madrugada seguinte.

Abandonada em um chiqueiro de porcos desativado, a dois quilômetros do local, Mariana estava totalmente ensangüentada, com febre alta, coberta por formigas e com os órgãos sexuais totalmente dilacerados.

Apesar da violência, a bebe foi socorrida ainda com vida para o hospital Regional de Cáceres. Posteriormente, diante da gravidade do quadro foi transferida para Cuiabá, onde morreu depois de 20 dias por infecção generalizada. De acordo com informações do Conselho Tutelar de Cáceres, na época o bebe sequer tinha certidão de nascimento.

A mãe, uma garota de 16 anos na época, prestou vários depoimentos à polícia. Em todos afirmou que não sabia e nem se lembrava de nada porque havia ingerido grande quantidade de bebida alcoólica durante a festa. A polícia chegou a suspeitar que ela estivesse acobertando a identidade do maníaco, o que não ficou comprovado durante as investigações.

Segundo a delegada Liliane de Souza Santos, encarregada pelas investigações, na época foram realizados 25 exames de DNA com material genético da vítima e maioria dos homens que participava da festa, mas todos deram negativo. Um sitiante conhecido por “Cascudo” apontado pela mãe, como principal suspeito, chegou a ser preso, mas foi libertado após exame de DNA com material dele e da bebe comprovar sua inocência.

Ontem, a delegada informou que, apesar da demora para elucidação do crime, as investigações continuam e na próxima semana, segundo ela, deverá apresentar fatos novos a respeito do caso. Não afirmou, mas também não descartou a possibilidade da decretação de novas prisões. “Não posso adiantar nada para não prejudicar as investigações”, assegurou.

O estupro e morte de Mariana é o segundo caso dessa natureza registrado na região de Cáceres em menos de dois anos. Em novembro de 2004, no município de Curvelândia, uma menina de dois anos e meio foi violentada por dois homens com consentimento da mãe, Todos estavam bêbados.

Após o estupro a vítima foi colocada em um poço com 40 centímetros de água. Sobreviveu por milagre e hoje vive com familiares em Mirassol D ´Oeste. A mãe está presa com uma amiga que presenciou toda aberração e nada fez. Presos, os maníacos foram executados no interior de um presídio em Cuiabá.





Fonte: 24HorasNews

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