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Economia
Sexta - 08 de Setembro de 2006 às 11:04

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O Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central) admite que poderá rever a sua previsão de que os preços da gasolina não terão reajuste no mercado interno neste ano. A razão dessa provável revisão é o elevado preço do petróleo no mercado internacional.

"O cenário central de trabalho adotado pelo Copom, que prevê preços domésticos da gasolina inalterados em 2006, vem se tornando progressivamente menos plausível, e, portanto, aumentaram significativamente os riscos à sua concretização. Caso se consolidem as tendências observadas recentemente, o Copom poderá ter de incorporar ao seu cenário central de trabalho uma elevaçào dos preços domésticos da gasolina ainda em 2006", diz a ata da última reunião do Copom, divulgada hoje.

Para o comitê, há poucas chances de um retrocesso nos preços. Antes da última reunião, realizada na semana passada, o barril do petróleo era negociado em torno de US$ 70.

Apesar de ainda não ter alterado sua previsão de reajuste para a gasolina, o Copom lembra que os preços do petróleo têm influência na economia do país, já que é um produto utilizado em algumas cadeias produtivas, como a petroquímica.

A projeção para o aumento do reajuste do gás de cozinha (gás de butijão) foi mantida em 0,1% neste ano.

O mesmo ocorreu para os preços da telefonia fixa (2,7%) e para a energia elétrica (previsão de queda de 0,9%).

Para o conjunto de preços administrados, houve um leve recuo na projeção, que passou de 6,2% para 6,1% neste ano.





Fonte: 24HorasNews

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