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Nacional
Sexta - 08 de Setembro de 2006 às 05:27

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A Interpol vai ajudar nas investigações sobre o furto das gravuras e pinturas do acervo de obras raras da Biblioteca Mário de Andrade, descoberto por funcionários no último dia 6, em São Paulo. A Polícia Civil repassou à organização internacional reproduções e fichas técnicas do material roubado - um livro de orações de 1501, impresso sobre pergaminho, 58 gravuras de Rugendas, 42 de Debret, 12 de Steinmann e três de Burmeister -, bem como uma lista com os nomes dos 103 funcionários da biblioteca.

O diretor da Mário de Andrade, Luís Francisco Carvalho Filho, declarou ao jornal O Estado de S.Paulo que está convencido do envolvimento de funcionário ou ex-funcionário da biblioteca no sumiço das obras raras. A tese é reforçada pelo fato de não haver sinais de arrombamento na porta da sala que abrigava o material. Os armários onde as obras ficavam trancadas também estão intactos.

Segundo o delegado Mário Jordão, que recebeu as fichas e reproduções da biblioteca e repassou o material à Interpol, ainda não há suspeitos do furto. A polícia está interrogando os funcionários para identificar quando as obras foram furtadas. Sabe-se que um dos roubos se deu neste ano, porque em janeiro o diretor de uma biblioteca portuguesa esteve na Mário de Andrade e viu uma das obras desaparecidas.

As demais, acredita a polícia, desapareceram a partir de 200, quando os livros raros foram retirados dos armários para ser digitalizados.





Fonte: Terra

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