Interpol investiga sumiço de obras raras em SP
O diretor da Mário de Andrade, Luís Francisco Carvalho Filho, declarou ao jornal O Estado de S.Paulo que está convencido do envolvimento de funcionário ou ex-funcionário da biblioteca no sumiço das obras raras. A tese é reforçada pelo fato de não haver sinais de arrombamento na porta da sala que abrigava o material. Os armários onde as obras ficavam trancadas também estão intactos.
Segundo o delegado Mário Jordão, que recebeu as fichas e reproduções da biblioteca e repassou o material à Interpol, ainda não há suspeitos do furto. A polícia está interrogando os funcionários para identificar quando as obras foram furtadas. Sabe-se que um dos roubos se deu neste ano, porque em janeiro o diretor de uma biblioteca portuguesa esteve na Mário de Andrade e viu uma das obras desaparecidas.
As demais, acredita a polícia, desapareceram a partir de 200, quando os livros raros foram retirados dos armários para ser digitalizados.
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