"A flauta mágica" chega à Mostra de Veneza falando sobre paz

O cineasta britânico Kenneth Branagh apresentou hoje na Mostra de Veneza seu último trabalho, "A flauta mágica", um filme que transforma a famosa obra de Wolfgang Amadeus Mozart em um grito contra a guerra com influências tanto da ópera quanto do musical. Branagh situa a estética da cena na I Guerra Mundial e usa elementos maçônicos da ópera de Mozart - a luz e a escuridão - para falar da paz e da guerra, do amor e da música. Com o exemplo da I Guerra Mundial, ou fazendo referência à Guerra do Vietnã, Branagh lembra os conflitos atuais.

A linha do filme contrasta com as palavras do diretor americano Oliver Stone, que, ao apresentar há alguns dias em Veneza "As Torres Gêmeas", explicou que ele tinha se limitado a mostrar os fatos dos atentados de 11 de setembro de 2001 e os sentimentos provocados, entre eles o de vingança.