Escola de Primavera do Leste desenvolve projeto com alunos da EJA
De acordo com a diretora, Maria Sebastiana de Souza, o projeto possibilita aos alunos, pais e comunidade, conhecer a utilização culinária da soja, uma vez que o município é um dos maiores produtores do Estado. “Os alunos da EJA vivenciam diretamente os aspectos econômicos, políticos e sociais relacionados à sojicultura, pois, a maioria, são pessoas que trabalham e sobrevivem do setor”, informa a diretora.
O projeto faz parte da política pedagógica da escola. Durante todo o ano, os alunos pesquisaram sobre o tema, onde puderam conhecer os benefícios e os malefícios, que a produção monocultura da soja pode causar à sociedade e para o meio ambiente.
No final do ano letivo de 2005, para conclusão do projeto, os estudantes realizaram várias atividades como as oficinas de esportes; cultura; mostra de vídeos; produção de textos; gráficos; artesanatos; culinária e teatro.
Nas apresentações esportivas e culturais os alunos fizeram apresentações de Breack, participaram de jogos de futsal, vôlei, xadrez, dama, trilha, dominó e tênis de mesa. Na oficina de artesanato, os alunos utilizaram sementes para reproduzir o mapa do Brasil, subdividido por regiões.
A mostra de vídeos abordou os principais biomas do Brasil e a relação do homem com o meio ambiente, bem como as transformações provocadas por ele no planeta. No final, a coordenadora da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, a bióloga Fátima de Moura, ministrou uma palestra sobre as conseqüências que o desflorestamento das matas ciliares traz para o meio ambiente, o uso indevido de agrotóxicos e os benefícios e malefícios que a soja causa ao ser humano.
O histórico da cultura da soja, sua origem, os benefícios medicinais e a soja transgênica fizeram parte dos conteúdos abordados nas oficinas de produção de texto. Na oficina de culinária, os alunos preparam receitas utilizando o soja como ingrediente dos alimentos.
Maria Sebastiana destaca que o trabalho alcançou ótimos resultados. “O objetivo da escola era fazer a integração entre os alunos e a escola, além de chamar a atenção para a questão dos malefícios e benefícios que a plantação de soja sem controle pode causar. Acredito que conseguimos abrir um espaço para a discussão sobre o tema”, concluiu a diretora.
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