Chávez vai a cúpula de países não-alinhados, diz vice-presidente
Chávez, que disse estar conduzindo seu país para o socialismo do século 21, é um crítico feroz do governo dos EUA, ao qual se refere como "o império".
"Essa cúpula (dos países não-alinhados) sempre teve uma grande importância. E agora muito mais (...). O presidente Chávez vai estar lá", afirmou Rangel na apresentação de um livro.
Esta seria a terceira visita pública que do líder venezuelano a Havana desde que Fidel Castro passou o poder a seu irmão Raúl, no fim de julho, em decorrência de uma cirurgia intestinal.
Fidel Castro, um aliado próximo de Chávez, anunciou na terça-feira que, na medida do possível, cumprirá seu papel de anfitrião da cúpula.
Rangel acrescentou que o presidente venezuelano deve fazer um discurso na Organização das Nações Unidas (ONU) no dia 20 de setembro, mas não deu mais detalhes.
Caracas tenta obter um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU, para o qual concorre com a Guatemala, que é apoiada por Washington.
Em suas recentes viagens internacionais, Chávez assinou acordos energéticos e comerciais com países como a China e a Rússia, de que obteve respaldo para entrar no órgão da ONU, cuja responsabilidade primordial é a manutenção da paz e da segurança.
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