Anteriormente, o Observatório Sírio dos Direitos Humanos, ONG ligada à oposição, reportou 31 mortes. De acordo com a ONG, os mortos eram em sua maioria civis, mas entre as vítimas também podem estar integrantes das forças de segurança.
O canal de televisão oficial Al-Ejbariya informou que entre os feridos estão crianças, ao lembrar que existe uma escola perto do local da explosão, no bairro de Mazraa.
Imagens de televisão mostraram pelo menos quatro corpos espalhados pela rua após a explosão, que a mídia estatal descreveu como um atentado suicida cometido por "terroristas" que combatem o presidente Bashar al-Assad, segundo a Reuters.
Um policial afirmou que o carro explodiu na Praça 16 de Novembro, perto da mesquita Al-Iman, onde fica a sede do partido Baath, que governa na Síria há meio século, se acordo com a AFP.
A agência de notícias russa Itar-Tass citou um diplomata dizendo que a explosão estourou janelas da embaixada russa, que está de frente para a rua onde houve a explosão, mas ninguém ficou ferido.
A região central Damasco tem ficado relativamente distante do conflito de quase dois anos que já matou cerca de 70 mil pessoas em todo o país, de acordo com a ONU.
Mas os rebeldes que controlam bairros ao sul e leste da capital passaram a atacar o centro do poder de Assad há quase um mês, e têm realizado alguns bombardeios devastadores.
O grupo rebelde Al Jabhat Nusra, ligado à Al Qaeda, assumiu a responsabilidade por vários desses ataques.
A AFP ouviu o som das sirenes das ambulâncias e disparos de armas automáticas.
O chefe da Frente Democrática para a Libertação da Palestina (FDLP), Nayef Hawatmeh, ficou levemente ferido no atentado, informou um porta-voz da organização com sede na Síria.
Também nesta quinta, o observatório informou que dois carros-bomba explodiram do lado de fora de centros de segurança no distrito de Barzeh, mas não há informações sobre vítimas.
A TV síria disse que forças de segurança prenderam um suposto suicida com cinco bombas em seu carro, uma delas pesando 30 kg.
Comentários