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Nacional
Quarta - 06 de Setembro de 2006 às 05:20

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O relatório final da CPI do Tráfico de Armas aponta ligação entre a advogada Ariane dos Anjos, investigada por colaboração com o Primeiro Comando da Capital, e o assassinato do juiz-corregedor da Vara de Execuções Penais de Presidente Prudente, Antônio Machado José Dias, ocorrido no dia 14 de março de 2003. No documento final da comissão, os deputados devem pedir o indiciamento de Ariane ao Ministério Público Estadual ou à Polícia Civil. A advogada presta depoimento hoje à CPI.

As conclusões foram formadas pela CPI com base em um cruzamento das visitas de Ariane aos presídios com dados da quebra de sigilo telefônico, bancário e fiscal da advogada, feito pela CPI. Entre as provas, também há comprovantes de depósitos do PCC na conta da advogada.

Os dados mostram o contato permanente de Ariane com Priscila Maria dos Santos, que foi presa em 2002, aos 22 anos, e responde a processo por participação em ações do PCC, informou o jornal O Estado de S. Paulo. Segundo a polícia, ela era responsável por uma central telefônica da facção criminosa que funcionava na cidade desde 2001.

No dia 3 de janeiro, quando foi registrada a visita de Ariane a um dos líderes do PCC, o Marcola, a quebra de sigilo telefônico mostra várias ligações entre a advogada e a central telefônica.

Priscila e Luiz Henrique Fernandes, o LH, outro integrante do PCC que está preso, são defendidos por Ariane. Para os técnicos da CPI, Priscila e Ariane funcionavam como contato entre o primeiro escalão do PCC, repassando ordens e recados.

A CPI está fazendo um levantamento entre 34 advogados que teriam ligação com as ações da facção criminosa paulista.





Fonte: Terra

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