CPI liga advogada do PCC a morte de juiz
As conclusões foram formadas pela CPI com base em um cruzamento das visitas de Ariane aos presídios com dados da quebra de sigilo telefônico, bancário e fiscal da advogada, feito pela CPI. Entre as provas, também há comprovantes de depósitos do PCC na conta da advogada.
Os dados mostram o contato permanente de Ariane com Priscila Maria dos Santos, que foi presa em 2002, aos 22 anos, e responde a processo por participação em ações do PCC, informou o jornal O Estado de S. Paulo. Segundo a polícia, ela era responsável por uma central telefônica da facção criminosa que funcionava na cidade desde 2001.
No dia 3 de janeiro, quando foi registrada a visita de Ariane a um dos líderes do PCC, o Marcola, a quebra de sigilo telefônico mostra várias ligações entre a advogada e a central telefônica.
Priscila e Luiz Henrique Fernandes, o LH, outro integrante do PCC que está preso, são defendidos por Ariane. Para os técnicos da CPI, Priscila e Ariane funcionavam como contato entre o primeiro escalão do PCC, repassando ordens e recados.
A CPI está fazendo um levantamento entre 34 advogados que teriam ligação com as ações da facção criminosa paulista.
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