Katsav é interrogado pela terceira vez por assédio sexual
Fontes policiais que participam da investigação disseram ao jornal "Yedioth Ahronoth" que o novo interrogatório, no gabinete do presidente, se deve à chegada de novas informações sobre o comportamento sexual de Katsav.
Além disso, a Polícia interrogou ontem novamente, durante dez horas, uma ex-funcionária que disse ter sido forçada pelo presidente a manter relações sexuais com ele.
A Polícia informou que, antes do terceiro interrogatório do presidente, os agentes se levaram de seu escritório computadores e material para verificar se os implicados mantiveram correspondência antes ou depois das supostas relações.
O escândalo sexual abala a Presidência israelense desde 9 de julho, quando a ex-funcionária acusou Katsav de assédio. Desde então, o casso passou da suspeita de assédio sexual à de agressão.
O chefe do Estado é a única autoridade em Israel que goza de absoluta imunidade enquanto ocupar o cargo. Ele não pode ser obrigado a testemunhar num processo legal, mas o Parlamento pode forçar sua cassação.
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