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Japão saúda nascimento de neto do imperador
A princesa Kiko, nora do imperador do Japão, deu à luz nesta quarta-feira (hora local) um menino, o primeiro herdeiro da família real japonesa em mais de 40 anos - e que poderá, um dia, assumir o trono, informou o Palácio Imperial.
A notícia pôs fim a um longo período de especulações sobre a crise na linha de sucessão ao trono e mobilizou toda a sociedade japosesa, que comemorou a chegada de um herdeiro imperial do sexo masculino e correu atrás de edições extras de jornais relatando o nascimento do bebê.
O nascimento foi seguido por uma intensa cobertura dos meios de comunicação, com as principais redes de TV do Japão exibindo programas especiais na manhã desta quarta-feira.
O menino é o terceiro na linha de sucessão, atrás de seu tio, o príncipe herdeiro Naruhito, 46 anos, e de seu pai, o príncipe Akishino, 40.
"Esta manhã, a princesa Kiko deu à luz um príncipe imperial", anunciou um porta-voz do Palácio.
O bebê, cujo nome ainda não foi anunciado, nasceu às 8h27 (20h27 de Brasília), com 2,558 kg, informou a agência de notícias Jiji Press.
A princesa Kiko, 39 anos, que teve um parto de cesárea em um hospital particular de Tóquio, entrou na sala de operações pouco antes das 8h (20h de Brasília).
Esquecida pela imprensa durante um longo tempo, Kiko, mãe de duas filhas nascidas em 1991 e 1994, era o foco de toda a mídia japonesa, após um dos partos mais aguardados da história da monarquia mais antiga do mundo.
O novo herdeiro será submetido a uma série de rituais, o primeiro a cargo do próprio imperador do Japão, Akihito, que entregará simbolicamente um sabre a seu quarto neto.
A notícia do nascimento de um menino, que o país esperava com impaciência - a família imperial ainda é muito querida e profundamente respeitada -, foi um segredo relativamente bem guardado por alguns meses.
Segundo a imprensa popular, Akishino teria revelado recentemente a um amigo que a esposa esperava um menino.
O Palácio Imperial se negou a revelar o sexo da criança, limitando-se a assinalar que Kiko passava bem e que a criança se desenvolvia normalmente. Este foi o primeiro nascimento por cesariana na família imperial japonesa, e esta é a primeira vez que um de seus membros dá à luz fora do Palácio.
Nascimento deve injetar US$ 1,3 bi na economia japonesa A notícia da gravidez de Kiko, em fevereiro passado, caiu como uma bomba no Japão e forçou o primeiro-ministro, Junichiro Koizumi, a renunciar ao plano de autorizar mulheres a ocupar o trono para resolver a crise de sucessão.
Segundo o instituto de pesquisas Dai-Ichi Life, o impacto positivo do nascimento do herdeiro na economia japonesa será da ordem de US$ 1,3 bilhão.
O fato "vai encorajar os jovens casais a ter filhos, com alta no número de nascimentos, o que terá um impacto positivo sobre o consumo individual", disse Toshihiro Nagahana, economista chefe do Dai-Ichi Life.
O nascimento também "terá um efeito psicológico, um humor festivo sobre todo o país" que promoverá a economia, estimou Nagahana.
Debate sobre lei para autorizar coroação de imperadora é adiado Os principais partidos políticos do Japão decidiram hoje "adiar" o debate da reforma da lei de sucessão imperial após o nascimento do filho dos príncipes Akishino e Kiko, que garante a atual linha masculina.
O porta-voz do governo, Shinzo Abe, que daqui a duas semanas deve se tornar o novo primeiro-ministro do Japão, recomendou "calma" e "cuidado" antes de retomar a discussão da reforma da lei.
Sobre o parto da princesa Kiko, o ministro porta-voz disse que a notícia "é refrescante como os claros céus de outono".
O próprio primeiro-ministro japonês, Junichiro Koizumi, que deve deixar seu cargo nos próximos dias e que há alguns meses defendia uma reforma para permitir a ascensão ao trono de uma mulher, disse que o nascimento foi uma "boa notícia".
Em novembro, um comitê governamental recomendou mudar a lei de sucessão para garantir que o primogênito dos príncipes herdeiros, de qualquer sexo, seja o herdeiro.
O nascimento do menino causou um grande alívio no governista PLD, cujos membros tradicionalistas, partidários da linha de sucessão masculina, se fortaleceram.
"O nascimento de um menino é maravilhoso. Rezarei com todo meu coração por seu crescimento saudável", disse o secretário-geral do PLD, Tsutomu Takebe, em declarações à imprensa.
O presidente do conselho geral do partido, Fumio Kyuma, já mostrou sua oposição a uma possível reforma e ressaltou que "é muito pouco provável que ela seja levada adiante por enquanto".
No Partido Democrático do Japão, de oposição, o secretário-geral, Yukio Hatoyama, também parabenizou o casal imperial e recomendou calma na discussão de uma reforma da atual sucessão por linha patrilinear.
Hatoyama defende um debate "no momento apropriado", de modo que seja discutido com "a cabeça fria".
A notícia pôs fim a um longo período de especulações sobre a crise na linha de sucessão ao trono e mobilizou toda a sociedade japosesa, que comemorou a chegada de um herdeiro imperial do sexo masculino e correu atrás de edições extras de jornais relatando o nascimento do bebê.
O nascimento foi seguido por uma intensa cobertura dos meios de comunicação, com as principais redes de TV do Japão exibindo programas especiais na manhã desta quarta-feira.
O menino é o terceiro na linha de sucessão, atrás de seu tio, o príncipe herdeiro Naruhito, 46 anos, e de seu pai, o príncipe Akishino, 40.
"Esta manhã, a princesa Kiko deu à luz um príncipe imperial", anunciou um porta-voz do Palácio.
O bebê, cujo nome ainda não foi anunciado, nasceu às 8h27 (20h27 de Brasília), com 2,558 kg, informou a agência de notícias Jiji Press.
A princesa Kiko, 39 anos, que teve um parto de cesárea em um hospital particular de Tóquio, entrou na sala de operações pouco antes das 8h (20h de Brasília).
Esquecida pela imprensa durante um longo tempo, Kiko, mãe de duas filhas nascidas em 1991 e 1994, era o foco de toda a mídia japonesa, após um dos partos mais aguardados da história da monarquia mais antiga do mundo.
O novo herdeiro será submetido a uma série de rituais, o primeiro a cargo do próprio imperador do Japão, Akihito, que entregará simbolicamente um sabre a seu quarto neto.
A notícia do nascimento de um menino, que o país esperava com impaciência - a família imperial ainda é muito querida e profundamente respeitada -, foi um segredo relativamente bem guardado por alguns meses.
Segundo a imprensa popular, Akishino teria revelado recentemente a um amigo que a esposa esperava um menino.
O Palácio Imperial se negou a revelar o sexo da criança, limitando-se a assinalar que Kiko passava bem e que a criança se desenvolvia normalmente. Este foi o primeiro nascimento por cesariana na família imperial japonesa, e esta é a primeira vez que um de seus membros dá à luz fora do Palácio.
Nascimento deve injetar US$ 1,3 bi na economia japonesa A notícia da gravidez de Kiko, em fevereiro passado, caiu como uma bomba no Japão e forçou o primeiro-ministro, Junichiro Koizumi, a renunciar ao plano de autorizar mulheres a ocupar o trono para resolver a crise de sucessão.
Segundo o instituto de pesquisas Dai-Ichi Life, o impacto positivo do nascimento do herdeiro na economia japonesa será da ordem de US$ 1,3 bilhão.
O fato "vai encorajar os jovens casais a ter filhos, com alta no número de nascimentos, o que terá um impacto positivo sobre o consumo individual", disse Toshihiro Nagahana, economista chefe do Dai-Ichi Life.
O nascimento também "terá um efeito psicológico, um humor festivo sobre todo o país" que promoverá a economia, estimou Nagahana.
Debate sobre lei para autorizar coroação de imperadora é adiado Os principais partidos políticos do Japão decidiram hoje "adiar" o debate da reforma da lei de sucessão imperial após o nascimento do filho dos príncipes Akishino e Kiko, que garante a atual linha masculina.
O porta-voz do governo, Shinzo Abe, que daqui a duas semanas deve se tornar o novo primeiro-ministro do Japão, recomendou "calma" e "cuidado" antes de retomar a discussão da reforma da lei.
Sobre o parto da princesa Kiko, o ministro porta-voz disse que a notícia "é refrescante como os claros céus de outono".
O próprio primeiro-ministro japonês, Junichiro Koizumi, que deve deixar seu cargo nos próximos dias e que há alguns meses defendia uma reforma para permitir a ascensão ao trono de uma mulher, disse que o nascimento foi uma "boa notícia".
Em novembro, um comitê governamental recomendou mudar a lei de sucessão para garantir que o primogênito dos príncipes herdeiros, de qualquer sexo, seja o herdeiro.
O nascimento do menino causou um grande alívio no governista PLD, cujos membros tradicionalistas, partidários da linha de sucessão masculina, se fortaleceram.
"O nascimento de um menino é maravilhoso. Rezarei com todo meu coração por seu crescimento saudável", disse o secretário-geral do PLD, Tsutomu Takebe, em declarações à imprensa.
O presidente do conselho geral do partido, Fumio Kyuma, já mostrou sua oposição a uma possível reforma e ressaltou que "é muito pouco provável que ela seja levada adiante por enquanto".
No Partido Democrático do Japão, de oposição, o secretário-geral, Yukio Hatoyama, também parabenizou o casal imperial e recomendou calma na discussão de uma reforma da atual sucessão por linha patrilinear.
Hatoyama defende um debate "no momento apropriado", de modo que seja discutido com "a cabeça fria".
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/277400/visualizar/
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