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Internacional
Terça - 05 de Setembro de 2006 às 13:26

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O ministro das Relações Exteriores libanês, Fawzi Salloukh, enviou hoje duas cartas, uma ao Conselho de Segurança e a outra ao secretário-geral da ONU, Kofi Annan, acusando Israel de violar a resolução 1.701.

Em suas mensagens, Salloukh afirma que a manutenção do cerco marítimo, aéreo e terrestre sobre seu país "impede o início da reconstrução e adia o encaminhamento da ajuda". "Não é admissível que Israel interprete como quiser a resolução 1.701", acrescentou o texto, que pede à ONU que impeça Israel de "desafiar as decisões do Conselho de Segurança".

Na segunda-feira à noite, o Governo libanês decidiu apresentar uma queixa contra Israel, ao considerar que o cerco não é apenas "uma agressão contra o Líbano, mas também contra os direitos do homem e contra a dignidade das nações que aprovaram a (resolução) 1.701", que colocou fim aos confrontos entre as milícias do Hisbolá e Israel.

Annan disse hoje no Egito que o bloqueio poderia ser suspenso nas próximas 48 horas, mas não deu mais detalhes. O texto da resolução estipula a retirada israelense das posições que ocupou durante sua ofensiva contra o Líbano, assim como a mobilização das Forças Armadas, junto à Força Interina das Nações Unidas no Líbano (Finul), para estender a autoridade do Estado no território libanês.





Fonte: EFE

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