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Saúde
Terça - 05 de Setembro de 2006 às 09:00
Por: Edilamar Santos

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Mais de 700 pessoas participaram das reuniões e assistiram às palestras dos especialistas sobre o histórico da doença, medidas fundamentais de prevenção, do controle, diagnóstico e forma de tratamento.

A última sexta-feira, 01 de setembro, ficou marcado em Campo Novo do Parecis pela expressiva participação da comunidade nas palestras, fóruns e debates sobre a Hantavirose. Houve duas reuniões durante o dia. A primeira, no período da manhã, com o segmento da Educação e alunos, onde participaram cerca de 400 pessoas.

No período da tarde houve a reunião com o segmento produtivo, classe política, prestadores de serviços do setor agrícola, representantes das Secretarias municipais de Saúde da região e técnicos da Secretaria Estadual de Saúde e até mesmo do Ministério da Saúde. Nesta última reunião foi analisado e feito o levantamento dos casos da hantavirose da região e discutida a adoção de medidas de prevenção e informação.

Presente nos debates o sanitarista e responsável pela área técnica das antropozoonoses, do Ministério da Saúde, Mauro Rosa Elkhovey, prestou todos os esclarecimentos necessários sobre a hantavirose na questão da transmissão, das medidas fundamentais de prevenção, do controle da doença, diagnóstico e forma de tratamento.

Na ocasião o secretário de Saúde do Estado, Augustinho Moro informou que na área da assistência ao paciente já viabilizou junto ao Ministério da Saúde (MS) a possibilidade de referenciar serviço de apoio ao diagnóstico laboratorial, o que permitirá que os exames sejam feitos diretamente no Estado. Hoje o Ministério da Saúde só possui três laboratórios de referência para os exames: Evandro Chagas, no Pará, para onde são enviados os materiais de coleta da Ses, a Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro, e o Adolfo Lutz, em São Paulo.

O prefeito Sérgio Stefanelo voltou a defendeu a prevenção como único remédio para a hantavirose. Ele explicou que a divulgação dos casos registrados no município criou um alerta na população com o efeito positivo para chamar a atenção para a evolução da doença o que proporcionou o envolvimento da população.

”Em agosto de 2005 transformamos Campo Novo do Parecis em sede de uma pesquisa inédita no Brasil, sobre a hantavirose. O resultado servirá para nortear a política nacional do Ministério da Saúde no enfrentamento da doença”, afirmou.

Stefanelo foi categórico ao explicar que Campo Novo do Parecis não está de braços cruzados. “Tomamos várias iniciativas exemplares, que já estão servindo de referência aos outros municípios, como a edição de nossa Lei Complementar, de número 006/2003, de 30 de dezembro de 2003, que dispõe sobre a ocupação do solo, além da mobilização da população no sentido de passar todas a s informações corretas sobre a real situação da hantavirose, os meios de prevenção e os cuidados necessários para evitar a doença, além da entrega de material informativo, cartilhas e boletins”, disse o prefeito.





Fonte: Assessoria de Imprensa

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