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Esportes
Terça - 05 de Setembro de 2006 às 07:52

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O tenista Gustavo Kuerten segue a rotina de treinos para voltar a competir em alto nível. O brasileiro, que sofre com um problema no quadril, contou que em algumas oportunidades chegou a ser afoito para voltar logo ao circuito profissional. Hoje, ele garante que espera o tempo que for preciso para regressar bem.

"Das outras vezes, eu não tinha tanto conhecimento do assunto (lesão no quadril). Fui muito afoito para querer voltar aos torneios", comentou ele, em entrevista à TV Globo.

"Hoje, eu posso esperar mais três, seis, nove meses, mas quando voltar quero estar bem. Vejo que não está muito distante, mas prefiro ir devagar", emendou o brasileiro, tricampeão do Aberto de Rolando Garros (1997, 2000 e 2001).

Confiante no retorno, Guga afirmou que respeita a opinião das pessoas que não acreditam na sua volta por cima. "Enquanto eu não provar ao contrário é um direito deles pensarem assim. Mas ainda não acabou", observou.

"Tem mais chance de eu voltar a jogar do que quando eu tinha 14 anos alguém me convencer que eu seria o número 10 do mundo, por exemplo", comparou Kuerten, que chegou a liderar o ranking da ATP.

O brasileiro ainda comentou dos retornos frustrados que já teve. No ano passado, jogou somente 16 partidas. Neste ano, apenas uma.

"Eu conseguia alguns objetivos (nos retornos), mas nunca o objetivo real de voltar 100%, sem nenhum problema", lamentou.

"Já passei situações mais complicadas e conquistei coisas mais inesperadas. Esporte é assim, obstáculos que vão surgindo", salientou o tenista.

Um dos motivos que faz Guga ter confiança no seu retorno em alto nível é o trabalho do fisioterapeuta Nilton Petroni. Conhecido como Filé, ele participou da recuperação de Ronaldo antes da Copa do Mundo de 2002, quando o atacante se tornou o artilheiro da competição e conduziu o Brasil ao pentacampeonato.

"Ele (Gustavo Kuerten) está muito próximo de voltar a jogar. Ele vai ser uma surpresa para a gente", apostou Filé, antes de explicar o trabalho que está sendo feito no quadril do tenista.

"A intenção é equilibrar ele. Não só o quadril, ele todo. Para quando ele fizer o movimento (para rebater a bola) ele fazer sem compensação para não sentir sobrecarga", contou.





Fonte: Terra

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